Estados Unidos (EUA)

Biden considera editar decretos e disponibilizar novos recursos financeiros para aborto

11 maio 2022, 9:31 - atualizado em 11 maio 2022, 9:31
Casa Branca
Uma fonte que assessora a Casa Branca sobre como ela pode resolver o problema disse à Reuters que muitas medidas que estão sendo consideradas estão ligadas a pedir às agências federais que façam mais (Imagem: Unsplash/René DeAnda)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está considerando editar decretos e outras medidas para aumentar o acesso e financiamento para mulheres se a Suprema Corte dos EUA votar para anular a decisão Roe vs. Wade que legalizou o aborto no país, disseram autoridades e fontes com conhecimento do assunto.

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Um vazamento sem precedentes de um rascunho de parecer da Suprema Corte, publicado pelo site Politico na semana passada, mostrou que o tribunal deve anular a decisão Roe vs. Wade, que dizia que a Constituição dos EUA protege o direito da mulher de optar por fazer um aborto.

O presidente pediu ao Conselho de Política de Gênero da Casa Branca, ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos e ao Gabinete do Conselho da Casa Branca que elaborem um plano para proteger os direitos das mulheres, disse a secretária de imprensa, Jen Psaki, a repórteres na terça-feira.

Uma fonte que assessora a Casa Branca sobre como ela pode resolver o problema disse à Reuters que muitas medidas que estão sendo consideradas estão ligadas a pedir às agências federais que façam mais.

Por exemplo, a Casa Branca está considerando pressionar a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), que controla o acesso a remédios prescritos, para aumentar o acesso aos medicamentos usados ​​em abortos medicamentosos, afirmou a fonte. Os abortos medicamentosos representam cerca de metade do total de abortos nos Estados Unidos e precisam ser administrados ​​por médicos em muitos Estados.

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A Casa Branca também está discutindo a disponibilização online de pílulas abortivas de fornecedores interestaduais e estrangeiros para uso pessoal e pedindo à FDA que publique uma lista de fornecedores respeitáveis ​​​​e autorizados, disse a fonte.

Disclemer

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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