Internacional

Biden conversa com Putin pela primeira vez como presidente dos EUA

26 jan 2021, 18:43 - atualizado em 26 jan 2021, 18:43
Vladimir Putin
O tratado de controle de armamentos limita os Estados Unidos e a Rússia a não instalarem mais de 1.550 ogivas nucleares cada (Imagem: Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira pela primeira vez desde que tomou posse e levantou suas preocupações sobre atividades da Rússia, incluindo o tratamento ao crítico do Kremlin Alexei Navalny, atualmente preso, informou a Casa Branca.

Uma nota da Casa Branca afirma que os dois líderes concordaram em colocar suas equipes para trabalhar urgentemente para completar a extensão do novo tratado de controle de armamentos START entre os EUA e a Rússia até o dia 5 de fevereiro, quando se encerra o atual acordo.

A porta-voz da Casa Branca Jen Psaki anunciou que a conversa telefônica entre os dois líderes em seu briefing diário. O anúncio acontece conforme Biden ajusta a política externa dos EUA de maneira mais robusta em relação à Rússia, após seu antecessor Donald Trump se recusar a enfrentar Putin diretamente.

Ao mesmo tempo Biden buscou reparar a aliança enfraquecida entre os Estados Unidos e a Europa afirmando em uma ligação ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que Washington irá manter o pacto de defesa mútua que o tratado propõe.

“O presidente Biden reafirmou o comprometimento dos Estados Unidos com a defesa coletiva de acordo com o artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte e ressaltou seu compromisso com o fortalecimento da Segurança transatlântica”, disse a nota da Casa Branca.

Na conversa com Putin, segundo Psaki, os tópicos abordados incluíram a proposta de Biden para estender o novo tratado de armas nucleares START com a Rússia por cinco anos e a defesa de um “apoio forte (dos EUA) à soberania da Ucrânia” diante das contínuas agressões da Rússia.

O tratado de controle de armamentos limita os Estados Unidos e a Rússia a não instalarem mais de 1.550 ogivas nucleares cada.

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