Internacional

Biden diz que não vai cancelar Fase 1 de acordo comercial com a China imediatamente

02 dez 2020, 7:51 - atualizado em 02 dez 2020, 7:51
Joe Biden
“Não vou adotar nenhuma medida imediata, e o mesmo se aplica às tarifas. Não vou prejudicar minhas opções”, disse Biden (Imagem: REUTERS/Tom Brenner)

Joe Biden não irá cancelar imediatamente a Fase 1 do acordo que o presidente Donald Trump fechou com a China nem adotar medidas para remover tarifas sobre as exportações chinesas, disse o presidente eleito dos EUA segundo o New York Times desta quarta-feira.

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Em entrevista ao colunista do Times Thomas Friedman que deu pistas sobre como o novo governo vai proceder sobre a política externa, Biden disse que sua maior prioridade é conseguir um pacote de estímulo generoso no Congresso, mesmo antes de assumir.

“Não vou adotar nenhuma medida imediata, e o mesmo se aplica às tarifas. Não vou prejudicar minhas opções”, disse Biden a Friedman.

Biden disse que vai buscar políticas que tenham como alvo “as práticas abusivas da China“, como “roubo de propriedade intelectual e subsídios ilegais a corporações”, além de forçar “transferências tecnológicas” de empresas dos EUA a chinesas.

Mas ele também destacou a necessidade de desenvolver um consenso bipartidário no país e focar em esforços do governo para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura e educação que permita às empresas competir melhor com rivais chinesas.

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“Quero garantir que vamos lutar como nunca investindo na América primeiro”, disse Biden.

Sob a Fase 1 do acordo assinado este ano, a China concordou em aumentar as compras de produtos e serviços norte-americanos em ao menos 200 bilhões de dólares ao longo de 2020 e 2021.

O acordo também manteve tarifas de 25% sobre um total de 250 bilhões de dólares em produtos industriais e componentes chineses usados por indústrias dos EUA, e tarifas retaliatórias da China a mais de 100 bilhões de dólares em produtos dos EUA.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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