Internacional

Biden suspenderá novas concessões para exploração de petróleo e gás em favor do clima

27 jan 2021, 15:33 - atualizado em 27 jan 2021, 15:33
O foco de Biden na mudança climática animou parceiros internacionais e defensores do clima, mas contrariou a indústria petrolífera (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve assinar decretos para combater a mudança climática nesta quarta-feira, o que inclui a suspensão de novas concessões de exploração de petróleo e gás em terras federais e o corte de subsídios para combustíveis fósseis, parte de políticas ambientais que marcam um grande contraste com as de seu antecessor, Donald Trump.

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Os decretos indicam a direção da pauta do presidente democrata contra a mudança climática e em favor do clima e são uma reversão da postura de Trump, empresário transformado em político republicano que tentou maximizar a produção de petróleo, gás e carvão retirando regulamentos e amenizando a supervisão ambiental.

O foco de Biden na mudança climática animou parceiros internacionais e defensores do clima, mas contrariou a indústria petrolífera, que argumenta que as medidas custarão milhões de empregos e bilhões de dólares ao país em um momento no qual a economia está abalada pela pandemia de Covid-19.

A Casa Branca disse que Biden instruirá o Departamento do Interior a suspender novas concessões federais de petróleo e gás em terras públicas ou águas profundas “tanto quanto possível” e a estudar os impactos climáticos do programa e seus benefícios aos contribuintes.

A suspensão não restringirá atividades energéticas em terras que o governo preserva para povos nativos, acrescentou a Casa Branca.

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John Kerry, enviado especial para o clima dos EUA, elogiou os decretos presidenciais durante a cúpula virtual do Fórum Econômico Mundial em Davos nesta quarta-feira, dizendo que elas mostram que Biden fez da mudança climática “o ponto central” de seu governo.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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