Biocombustíveis: As ações para lucrar com a transição verde, segundo a XP

Os biocombustíveis, produzidos por meio da biomassa, tem se tornado alternativas cada vez mais essenciais para substituir os combustíveis fósseis, algo destacado pela XP Investimentos.

E o Brasil, segundo maior produtor de biocombustíveis, tem tudo para liderar a transição energética global, em meio a um momento em que diversos países adotam políticas nacionais para incentivo dessas alternativas.

A XP ressalta que em 2023, o valor de mercado dos biocombustíveis ficou em torno de US$ 124 bilhões (+7% vs. 2022), com EUA e Brasil respondendo por 73% da produção global.

• Mais uma bolada bilionária da Vivo (VIVT3): Entenda como redução de capital de R$ 1,5 bilhão pode ir parar no bolso dos acionistas da empresa, e se vale a pena ter as ações para receber uma fatia; É só assistir ao Giro do Mercado abaixo:

Com uma perspectiva promissora na matriz energética global, a Agência Internacional de Energia (AIE) estima um crescimento de 52% no valor de mercado até 2030, liderado principalmente pelas economias emergentes, incluindo o Brasil.

Biocombustíveis e as ações bem posicionadas

A corretora, em busca de auxiliar os investidores sobre as ações com maior exposição ao setor, destacou diferentes tipos de biocombustíveis e os melhores nomes para investir.

Entre eles, estão:

• etanol de cana-de-açúcar: Raízen (RAIZ4);  Cosan (CSAN3); São Martinho (SMTO3a; Jalles Machado (JALL3);
• etanol de milho: São Martinho (SMTO3); 3tentos (TTEN3);
• etanol celulósico (E2G): Raízen (RAIZ4);  Cosan (CSAN3);
• biodiesel: 3tentos (TTEN3);
• combustível de aviação sustentável (SAF): Raízen (RAIZ4);  Cosan (CSAN3); Petrobras (PETR4)
• biogás: Raízen (RAIZ4); Cosan (CSAN3); Orizon (ORVR3);
• bio-bunker: Raízen (RAIZ4);  Cosan (CSAN3); Petrobras (PETR4)
• hidrogênio verde (G2H): Raízen (RAIZ4); Cosan (CSAN3)

O destaque fica para a Raízen (RAIZ4), com 5 projetos em 8 dos biocombustíveis destacados pela XP Investimentos.

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A produção de biocombustíveis atingiu cerca de 29 bilhões de litros no Brasil em 2022, respondendo por 25% da produção entre os 10 maiores produtores, enquanto a AIE indica um crescimento de 12% até 2026, com a maior parte destinada à mistura em combustível para transporte.