Biruta dos mercados deixa soja e milho com sinais trocados; só trigo está no seu quadrado

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A quinta-feira (8) começou com a biruta solta dos mercados e as commodities agrícolas que mais pesam nos cenários globais estão com sinais trocados.

Tudo pode acontecer com a soja e o milho entre fundamentos e o financeiro. Só o trigo parece mais preso a seu quadrado.

A China assusta com sua economia, a Rússia ameaça endurecimento, o Banco Central Europeu (BCE) deve elevar os juros em 75 pontos-base ainda hoje, mas o petróleo procura se recuperar das mínimas do começo do ano, depois da forte baixa da véspera.

Para completar a estranheza, o dólar cotado internacionalmente (DXY) cai, enquanto os futuros de ações nos Estados Unidos sobem, testando os humores até que a as bolsas abram em Nova York.

A soja realizou lucros no feriado brasileiro e vai de leve alta às 8h55 (Brasília) no novembro – 0,40%, a US$ 13,89 -, contra a expectativa de grande safra americana que está quase no ponto de começar a ser colhida.

E ainda com demanda chinesa débil, comprovada com dados 24% de exportações menores em agosto.

O milho cai e poderia estar subindo, pois, ao contrário da oleaginosa, tem perfil produtivo mais fraco na nova safra dos EUA.

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Está cedendo 0,30 %, a US$ 6,69 o bushel, em Chicago, para dezembro.

Quanto ao trigo, o vencimento do último mês de 2022 carrega mais Vladimir Putin, que acenou desde terça com o endurecimento na Ucrânia caso as sanções ocidentais não se reduzam. Depois de 3% de ganho na quarta, procura se firmar novamente e avança em torno de 0,50%, a US$ 8,48.

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