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Black Friday: O que você precisa saber antes de comprar em sites de produtos importados

23 nov 2021, 6:15 - atualizado em 22 nov 2021, 16:22
(Imagem: Unsplash/@cardmapr)

A Black Friday aumenta o fluxo de acesso de brasileiros aos sites que vendem produtos importados. Mas o consumidor deve ficar atento a alguns detalhes antes de colocar produtos de fora do país no carrinho.

A preocupação com sites estrangeiros já chega a grande parcela dos consumidores online: 56,5% dos que responderam a uma pesquisa do Reclame Aqui em agosto disseram que já compraram ou compram de sites chineses.

A motivação para 54,7% é a busca por produtos mais baratos, enquanto 18,6% vê a possibilidade de encontrar itens não disponíveis em sites do Brasil, de acordo com o levantamento.

O CEO do site de reclamações contra empresas, Edu Neves, lembra que a compra de produtos importados não cabe ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). “É uma compra por sua conta e risco”, disse em texto publicado pela companhia.

“Quando acontece algo em sites desses, você não tem pra quem reclamar, porque ali é uma relação pura, sua com a marca”, alerta o executivo, que também cita custos alfandegários para determinados tipos de produtos. “A Receita Federal vai emitir uma DARF e vai mandar pra você”.

Nem toda plataforma de compra internacional mostra qual pode ser o custo alfandegário ou avisa que pode ter esse custo. “Alguns têm um seguro, mas é para o caso de danificar ou extraviar o produto, se acontecer algo, o seguro indeniza você”, destaca Neves.

Fique de olho

O Reclame Aqui disse que, ao acessar sites chineses ou grandes e-commerces que vendem mercadorias de muitos países, é preciso atenção ao selecionar e conferir se a compra está sendo feita de um site brasileiro ou não.

Se for um produto brasileiro, pesquise sobre a loja que o vende e quem faz a entrega, recomenda o site. “Verifique o valor do frete e prazo de entrega”.

Caso o produto não seja brasileiro, diz o Reclame Aqui, note que para recebê-lo, você poderá pagar impostos extras, que podem não ter sido cobrados na hora do pagamento — é a taxa de importação.

O site que reúne reclamações contra empresas também recomenda que o consumidor veja a política de troca e como a ferramenta funciona, caso seja preciso trocar um produto que veio de outro país. “Haverá cobranças extras? Quem vai pagar?”.

O Reclame Aqui também o prazo de entrega e diz que é melhor que o consumidor peça um código de rastreamento e guarde todos os documentos de compra para estar bem protegido de seus direitos, em caso de atraso na entrega ou não recebimento.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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