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BlackRock eleva exposição em varejista para 10%; papel negocia no mesmo patamar da era Dilma

14 out 2023, 10:07 - atualizado em 14 out 2023, 10:07
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O papel da Lojas Renner derreteu 34% no ano. Negociado a R$ 12,69, a ação se encontra no menor patamar desde 2016 (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A BlackRock elevou participação acionária na Lojas Renner (LREN3) para 10%, mostra documento enviado ao mercado na noite da última sexta-feira (13).

Com isso, a maior gestora do mundo passou a deter 97 milhões de ações ordinárias da companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, explica no comunicado.

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Ações da Lojas Renner no chão

O papel da Lojas Renner derreteu 34% no ano. Negociado a R$ 12,69, a ação se encontra no menor patamar desde 2016, ano do impeachment da presidente Dilma Rousseff e período no qual o país vivia uma recessão.

Neste ano, pesa contra a empresa, além dos juros futuros, que dispararam nas últimas semanas devido aos rendimentos dos títulos americanos, o possível fim dos juros sobre o capital próprio.

Em relatório enviado a clientes, o JPMorgan atualizou a tese da varejista. De acordo com o banco, as ações do varejo brasileiro têm sentido pressão significativa, com o segmento de vestuário/joias derrapando 20% na média ao longo do mês passado ante queda de 2% para o Ibovespa.

“Apesar dos cortes materiais nas expectativas na maioria das teses, com o LPA (lucro por ação) sendo revisado para baixo em mais de 20% ao longo do ano em meio a um cenário mais desafiador para o segundo semestre de 2023 e um ambiente de consumo ainda fraco, com consumidores alavancados, ainda vemos um de-rating material para os níveis de valuation, com os papéis sendo negociados a ~10-11 vezes P/L (preço sobre lucro) à frente vs. 20 vezes no passado recente e com 10% de desconto para os pares globais vs. um prêmio no passado”, afirmam os analistas Joseph Giordano, Guilherme A. Vilela e Nicolas Larrain.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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