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Boa Safra Sementes pede registro de IPO

22 out 2020, 15:44 - atualizado em 22 out 2020, 15:52
soja
Grãos: soja é uma das principais sementes processadas pela Boa Safra (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Boa Safra Sementes é a nona empresa a protocolar seu pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nesta semana. Na minuta do prospecto preliminar enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia se apresenta como uma das maiores fornecedoras de sementes do Brasil.

Ao contrário da maioria das companhias, cujos IPOs são acompanhados de uma oferta secundária de ações (dinheiro que vai para os acionistas vendedores), a Boa Safra realizará apenas a oferta primária, isto é, os recursos captados serão injetados no caixa.

Fundada há mais de 40 anos, a Boa Safra afirma deter 6,5% de participação nesse mercado. Nas suas cinco unidades de processamento, a empresa trata 111 toneladas de sementes por hora. No acumulado do ano, esse ritmo já representa 25 milhões de sacas de 40 quilos de sementes beneficiadas. Seu produto principal é a soja.

Mais caixa

No acumulado de janeiro a setembro, a Boa Safra reportou receita líquida de R$ 356,3 milhões, ante R$ 199,7 milhões do mesmo período do ano passado. A companhia também reverteu o prejuízo reportado há 12 meses e lucrou R$ 31,5 milhões.

O ebitda disparou de R$ 1,732 milhão para R$ 60,5 milhões. A margem ebitda saltou de apenas 0,87% para 16,97%. Além disso, embora a dívida líquida tenha crescido, o seu nível de endividamento baixou, quando medido pela relação dívida líquida/ebitda, de 59,15 vezes para 1,84 vez.

Veja a minuta do prospecto preliminar do IPO da Boa Safra.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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