Duas elétricas com ‘desconto excessivo’ para comprar agora, segundo Safra

As elétricas brilham forte na Bolsa. Neste ano, o índice de empresas de energia elétrica, o IEE, dispara 40% (Imagem: Pixabay)

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As elétricas brilham forte na Bolsa. Neste ano, o índice de empresas de energia elétrica, o IEE, dispara 40%, o dobro do Ibovespa (IBOV), que sobe 20%.

Entre as companhias, ações como Energisa (ENGI11) e Equatorial (EQTL3) saltaram 37% e 34%, respectivamente. Porém, para o Safra, as elétricas podem entregar mais.

O banco ajustou o preço-alvo para R$ 42 na Equatorial e R$ 63 para a Energisa, um potencial de alta de 16% e 18%, respectivamente.

A recomendação é de compra para ambas.

‘Não acreditamos que esses ganhos já tenham capturado todo o potencial de ambas as empresas. Em nossa opinião, o mercado apenas reprecificou as ações de volta aos níveis de avaliação de um ano atrás’.

Segundo os analistas, ambos os nomes oferecem uma TIR (taxa interna de retorno) atrativa, aliada à boa qualidade operacional e margens de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ainda robustas, apoiadas pelo desempenho superior contínuo dos custos regulatórios.

O Safra diz que o mercado ainda está descontando excessivamente ambas as empresas devido a riscos relacionados a:

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• a nova metodologia para custos operacionais (proposta pela CP 62);
• menores volumes de vendas e aumento do risco de percepção devido à rápida expansão da geração distribuída;
• falta de impulso em comparação a outros segmentos devido à conclusão de um ciclo de expansão.

‘Destacamos que a Equatorial e a Energisa estão entre as empresas com melhor desempenho no segmento de distribuição, oferecendo uma boa combinação de avaliações atrativas’.

Energisa ou Equatorial?

O banco mudou a sua preferência e agora vê a Energisa como melhor relação risco-recompensa.

‘A Energisa é uma empresa eficiente, capaz de apresentar desempenho superior em custos, semelhante à Equatorial’, coloca.

Os analistas dizem ainda que a Energisa atingiu níveis mais elevados nos indicadores de qualidade de serviço (medidos pelo percentual de subconjuntos elétricos que atendem aos limites regulatórios), o que deve ajudar a empresa a alcançar maior eficiência.

‘Além disso, vemos a empresa negociando com uma TIR implícita mais alta e menor EV/EBITDA’.