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Body shop é a melhor escolha para terceirização?

26 out 2022, 9:08 - atualizado em 26 out 2022, 9:10
Body shop
Entenda o que é a modalidade de terceirização body shop (Imagem: Unsplash/Nick Morrison)

Historicamente, a terceirização tem como objetivos centrais a redução de custo e o aumento da eficiência operacional — além de permitir conviver com as oscilações da demanda.

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Contudo, em um contexto no qual as marcas precisam expandir sua atuação para além do seu negócio e desenvolver ou se inserir em ecossistemas mais amplos, isso ganha outros contornos e importância.

Se usado de forma inteligente, esse processo pode gerar benefícios que vão muito além da economia de recursos. Falo, especialmente, quando o assunto é inovação.

Com a evolução da tecnologia, absolutamente todos os negócios dependem de sua performance digital para sobreviver. Lojas, bancos, indústrias, prestadores de serviço: há uma necessidade premente de migração do core business para esse tipo de atuação.

Competências que antes eram periféricas à maioria dos negócios — como tecnologia, ciência de dados e design — tornam-se muito relevantes quando a entrega de plataformas de serviços digitais se torna core business. Mas, como inserir tudo isso com velocidade, sem perder o foco e gerar atritos ao negócio?

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A inserção dessas novas habilidades é parte de um processo de adaptação que as organizações estão passando. O atalho é a aquisição rápida de profissionais, mas com alternativas que contornam as políticas de quantos funcionários trabalham em uma empresa.

Ocorre que o conhecimento especializado e as estratégias para navegar nesse mundo não são de domínio de qualquer empreendedor ou gestor. E nem deveriam ser. É aí que gestores têm optado pela modalidade de terceirização conhecida como body shop — quando profissionais externos são alocados in house na contratante.

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Body shop é a melhor escolha?

No body shop, esses terceirizados cumprem rotina e ficam sob a gestão do cliente por determinado período, mas sem vínculo empregatício. Experts em determinada área — como TI, análise de dados, growth ou marketing — são alocados para realizar projetos que a estrutura original da companhia não consegue absorver.

Embora pareça vantajoso, esse método não é a forma mais efetiva de gerar valor. Simplesmente disponibilizar mão de obra alocada dentro do cliente é apenas uma parte do trabalho: para além disso, o que realmente fará a diferença será a incorporação de metodologias, ferramentas e estratégias macro.

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É isso o que a terceirização de projetos a partir da contratação de uma empresa externa proporciona. Além de disponibilizar hora-homem, esse formato entrega ativos fundamentais para ampliar o desempenho de entrega em um menor espaço de tempo e trazer transformação digital para o coração da empresa.

Indo além, é uma maneira criativa de se trocar capacidade inovativa, ampliando a conexão da estrutura original com todo o ecossistema.

A capacidade de adaptação é um dos grandes desafios das marcas — algo que passa pelo desenvolvimento de uma estrutura organizacional flexível e modular, que consegue se movimentar e moldar conforme a volatilidade do contexto.

O que reforça a importância da estruturação de times focados na entrega de valor para o cliente, suportados por competências transversais que mantém o negócio apto a entregar qualidade ao longo do tempo. A flexibilidade passa pela autonomia dos times para que a tomada de decisão ocorra na velocidade correta e baseada no aprendizado.

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A estratégia de body shop é um dos movimentos iniciais de um processo maior de evolução. Mesmo que seja uma alternativa que pode ser benéfica em alguns casos, é preciso avaliar bem as necessidades do negócio e as vantagens e desvantagens de cada tipo de terceirização.

A integração e a sinergia de metodologias e processos com parceiros capazes de responder com velocidade às demandas de entrega e, ao mesmo tempo, viabilizar movimentos de descobertas e inovação parecem ser caminhos mais sustentáveis.

Independentemente do caminho escolhido, uma coisa é certa: as companhias devem estar atentas ao cenário cross-industry, em que todas as marcas são concorrentes entre si, seja qual for o negócio ou setor.

Sim, bancos competem com varejistas, restaurantes disputam com plataformas de streaming, entre outros tantos exemplos — tendo sempre a tecnologia como o grande fio condutor.

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Por isso, é preciso buscar ajuda especializada, a partir do formato que fizer mais sentido para a organização.

Chief Strategy Officer (CSO) da Brivia

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Chief Strategy Officer e membro do conselho da Brivia
Roberto Ribas é Chief Strategy Officer e membro do conselho da Brivia. Com 22 anos de experiência, ao longo da trajetória, concebeu a metodologia BXM (Brand Experience Management) e sempre esteve na liderança de times multidisciplinares, na concepção e desenvolvimento de projetos de estratégias de marca e transformação digital para grandes marcas. Atuou no fortalecimento do setor, sendo co-fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Agências Digitais (ABRADi/RS). É formado pela UFRGS e tem especialização em Marketing pela ESPM.
roberto.ribas@moneytimes.com.br
Roberto Ribas é Chief Strategy Officer e membro do conselho da Brivia. Com 22 anos de experiência, ao longo da trajetória, concebeu a metodologia BXM (Brand Experience Management) e sempre esteve na liderança de times multidisciplinares, na concepção e desenvolvimento de projetos de estratégias de marca e transformação digital para grandes marcas. Atuou no fortalecimento do setor, sendo co-fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Agências Digitais (ABRADi/RS). É formado pela UFRGS e tem especialização em Marketing pela ESPM.