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Boeing (BOEI34) diz que 141 pedidos de jatos estão no limbo em meio à guerra na Ucrânia

12 abr 2022, 15:05 - atualizado em 12 abr 2022, 15:05
Boeing
A Boeing disse que as entregas no acumulado do ano ficaram em 95 aeronaves (Imagem: Shutterstock/askarim)

A Boeing (BOEI34) mudou nesta terça-feira os pedidos de 141 de seus aviões para um limbo contábil, devido à guerra na Ucrânia e sanções internacionais contra a Rússia, o que significa que não espera mais que os jatos sejam entregues.

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A contagem mensal de entregas incluiu 34 de seus jatos 737 MAX de corredor único, dois cargueiros 767 para a FedEx e um cargueiro 777 para a China Airlines.

As 41 entregas de março – ante 22 entregues em fevereiro e acima das 29 do ano anterior – refletem a retomada de viagens e a demanda de carga impulsionada pela pandemia. A Boeing disse que as entregas no acumulado do ano ficaram em 95 aeronaves. As entregas de seu 787 Dreamliner seguiram congeladas devido a inspeções e reparos por falhas de produção.

Em março, a Boeing recebeu pedidos de 53 aviões, enquanto os clientes cancelaram pedidos de 15 jatos. Nos primeiros três meses do ano, os pedidos subiram de 114 para 167. Tirando os casos em que os clientes cancelaram pedidos ou trocaram de modelo, os pedidos ficaram em 145. No geral, a carteira de pedidos caiu de 4.375 para 4.231.

A Boeing disse que o ajuste contábil incluiu 141 aeronaves removidas da carteira de pedidos por considerações financeiras e contratuais. A maioria das aeronaves removidas foi devido à guerra na Ucrânia, que provocou sanções internacionais contra a Rússia e arruinou a indústria aérea da Ucrânia.

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Os pedidos foram principalmente para transportadoras russas e incluíam 138 do modelo 737 MAX mais vendido da Boeing e mais de uma dúzia de modelos 777 e 787.

Os pedidos de jatos podem voltar à lista de pendências se a avaliação da Boeing mudar. A Airbus vendeu 253 jatos no primeiro trimestre, ou um total líquido de 83 após os cancelamentos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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