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BofA corta preços-alvo do Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)

27 ago 2025, 16:58 - atualizado em 27 ago 2025, 16:58
magazine-luiza casas - bahia magalu
(Imagem: Rafael Borges/Money Times)

O Bank of America (BofA) cortou os preços-alvo do Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3), incorporando os resultados do segundo trimestre de 2025 das varejistas. No caso da primeira, a redução foi de R$ 6,20 para R$ 5,50, já em BHIA3 a baixa foi de R$ 3 para R$ 2,50.

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Sobre Casas Bahia, os analistas do banco estão de olho nas despesas financeiras mais altas. O preço-alvo continua a ser baseado em 0,12 vezes o GMV (volume bruto de mercadorias) estimado para 2026, em linha com outros operadores altamente alavancados e dependentes de crédito.

O BofA reitera a classificação de “underperform” (equivalente à venda) para as ações BHIA3.

Já no caso do Magazine Luiza, o BofA tem uma perspectiva de demanda mais lenta e a perda de alavancagem operacional. O preço-alvo continua sendo baseado em 10 vezes o EPS (lucro por ação) estimado para 2026, seguindo a linha de varejistas omnicanais em posições similares.

Os analistas também reiteram classificação “underperform” para MGLU3.

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Magazine Luiza

O BofA aponta que os riscos para uma queda para o preço-alvo envolvem o sentimento do investidor mais fraco, erosão na demanda e empréstimos não-pagos mais altos em operações de crédito.

Somado a isso, há ainda o risco de juros ou custos de financiamento mais altos, concorrência, falhas de execução, consolidação da indústria atrasada, além mudanças fiscais ou regulatórias adversas.

“Os riscos de alta para o nosso preço-alvo são melhor sentimento do investidor, demanda mais forte, empréstimos não-pagos mais baixos em operações de crédito, juros ou custos de financiamento mais baixos, dinâmicas competitivas favoráveis, execução mais forte, aquisições que agregam valor e mudanças fiscais ou regulatórias favoráveis”, coloca o banco.

Casas Bahia

Os analistas do BofA destacam que juros mais altos e o endividamento excessivo do consumidor assolam o varejo cíclico, e os participantes do mercado questionam a capacidade da Casas Bahia de competir de forma lucrativa em um cenário mais amplo de e-commerce.

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Entre os riscos de queda para o preço-alvo estão fechamento de lojas ou outras restrições operacionais, sentimento do investidor mais fraco, demanda mais baixa e empréstimos não-pagos mais altos em operações de crédito.

Assim como no caso do Magalu, há ainda juros ou custos de financiamento mais altos, concorrência, falhas de execução, consolidação da indústria atrasada, mudanças fiscais ou regulatórias adversas e governança.

“Os riscos de alta para o nosso preço-alvo são sentimento do investidor mais forte, demanda mais forte, empréstimos não-pagos mais baixos em operações de crédito, juros ou custos de financiamento mais baixos, concorrência mais benigna, melhor execução, consolidação da indústria favorável e mudanças fiscais ou regulatórias favoráveis”, diz o banco.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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