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Boi de outubro/21 vale o de outubro/20. E 6ª (8) poderá ter mais queda ainda

07 out 2021, 17:43 - atualizado em 07 out 2021, 17:58
Pecuária de corte Boi Carnes Agronegócio
Boi não cessa o derretimento no mercado físico e no mercado futuro da bolsa de valores (Imagem: Embrapa/Ana Maio)

Depois de outra sequência de recuo acentuado da @, não tem como os produtores de boi deixarem de mirar os negócios da sexta (8) com a esperança de contenção do sangramento.

O boi gordo de hoje praticamente a preço do Cepea de outubro de 2020.

Mas as chances de estabilidade são remotas.

A China está saindo nesta quinta do feriadão de 7 dias e não será no último dia útil da semana que fará grandes movimentos de importação. Aliás, difícil prever se o maior comprador de carne bovina do Brasil levante o embargo tão logo, após os casos de vaca louca que já passam de 30 dias.

Ao mesmo tempo, além do dia ser tradicionalmente mais fraco de liquidez, também o Brasil se prepara para um quase feriadão, já que dia 12, terça, é feriado religioso.

As referências ficaram todas alinhadas hoje. A Scot reduziu mais um pouco sua referência principal, a paulista, para R$ 276, contra mais de R$ 280 da véspera; a Agrifatto registrou queda de 1,77%, para R$ 278; e o Balizador GPB Datagro levantou recuo acima de 1%, com o boi hoje a R$ 277,56, de média.

Dificilmente o levantamento do Cepea sairá diferente, como retratou também na quarta.

Até a B3 (B3SA3), que parecia se descolar do físico – depois de várias quedas, na terça todos os contratos futuros subiram e na quarta o dezembro -, sentiu o golpe. Vai para a sexta com expressivos tombos: de 2,08% no novembro (R$ 284,80) a 1,51% no dezembro (R$ 295,95).

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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