AgroTimes

Boi deve fechar o ano com mais preços e esperar a demanda pró-China a partir de janeiro

29 dez 2021, 8:45 - atualizado em 29 dez 2021, 8:45
Carnes, Argentina
Movimentação de fim de ano, mesmo na situação da economia, injetou preços ao boi (Imagem: Agustin Marcarian)

A boa surpresa para o pecuarista na última semana do ano é que o boi dá mostras de seguir com firmeza mais do que na semana do Natal, quando alternou oscilações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vem de duas boas altas na segunda e terça, o que demonstra que nos próximos dois dias de negócios, nesta quarta (29) e amanhã, pode conquistar mais ganhos ou, no mínimo, manter a estabilidade.

O Cepea da terça fechou em mais 0,70%, a R$ 331,40, livre de imposto e frete, enquanto o Balizador GPB Datagro registrou alta de 2,52%, a mais de R$ 338 a @ para São Paulo, com imposto a descontar.

Pela Scot, a variação diária também foi de alta, mas num teto menor que os demais, em R$ 315, também livre de Funrural.

A movimentação vem do escoamento da carne no Natal, com a cadeia pós-frigoríficos trabalhando as necessidades diárias sem grandes estoques, como, também, as indústrias menores vêm operando.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E com o produtor mais folgado em ofertar sem aceitar pressão.

O cenário de preços da matéria-prima é um bom preparo para quando as indústrias começarem a originar visando a exportações à China, que podem ser retomadas, para valer, agora em janeiro, depois que o embargo foi levantado no meio do mês.

Compartilhar

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.