Agropecuária

Boi gordo mantém bases de preços, mas frigoríficos testam teto contra alta de junho

08 jul 2020, 15:29 - atualizado em 08 jul 2020, 15:36
Gado Boi
A China segue importando, mesmo assim indústrias fazem pressão contra a elevação dos preços do boi em junho (Imagem: Arquivo/Agência Brasil/ASCOM ADEPARÁ)

A valorização de mais de R$ 15 a @ do boi gordo em junho teve uma leve esfriada nestes primeiros dias de julho. Os parâmetros para o produtor não mudaram, ou seja, ainda há sustentação contra recuos mais audaciosos das ofertas dos frigoríficos, mas eles testam um ajuste e um teto menor de preços.

O mercado interno é que ajudou a dar fôlego aos compradores, quando a cotação chegou entre R$ 214 e R$ 216 para o boi comum em São Paulo, livre de taxas, considerando média das referências da Agrifatto e Scot – ou R$ 219 pelo Cepea/Esalq.

O consumo doméstico perdeu mais força ainda, o preço do atacado recuou com o varejo encontrando resistência para repassar mais os reajustes, e tirou um pouco do peso que a China vinha dando para o mercado todo em junho. Algumas regiões produtoras tiveram um volume maior de abate.

Mas é cedo para afirmar que pode ser tendência.

A China segue adquirindo carne bovina – e os dados dos primeiros dias de julho confirmam -, o menor volume de animais acabados não sofreu alterações e, além do salário da população ainda empregada saindo, há o auxílio emergencial com opções de saques da 3º parcela já para a semana que vem e lotes atrasados que já começam a ser liberados.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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