Agronegócio

Boi: mercado futuro anda para trás e mercado físico anda para frente

13 ago 2019, 16:30 - atualizado em 13 ago 2019, 16:49
Boi vai melhorando, avançando com baixa oferta de entressafra, mas sem correspondência do mercado futuro

O boi no físico vai mantendo alguma regularidade de alta, mas a B3 não decola. Cai. E já há quem diga que o segundo semestre morreu para o contrato mais negociado, o outubro. Sem China e as prometidas e não vistas novas plantas habilitadas, mais nova leva de derrama de animais a termo, a entressafra nos futuros leva jeito de ficar para trás nos mercado futuros.

Na última parcial desta terça (13), o vencimento de outubro perdia R$ 0,60 e rompia para baixo os R$ 160,00/@. Estava em R$ 159,00.

Apesar da posição mais negociada na bolsa, o contrato está sendo vendido com o mercado examinando que a oferta estará folgada. Além do termo, interlocutores pecuaristas de Gustavo Resende Machado, da Agrifatto, estão vendo os confinamentos próprios dos frigoríficos cheios de bois para sair daqui dois meses.

O agosto, prestes a ser liquidado, registrou mais negócios.

A situação de baixa liquidez da B3 também deve começar a ser revista, em entendimento com os gestores, o Cepea/Esalq (responsável pelo indicador) e vários grupos de pecuaristas e consultores, como gente do GPB, Assocon, AgroAglity e AgroBrazil, entre outros.

Físico

São Paulo veio com alta de mais R$ 0,50 nas indicações registradas pela Scot, livre de Funrural, a R$ 153,50 à vista e de R$ 155,50 a prazo.

Na média, os negócios com boi commodity é normal os R$ 155/157 brutos. Daí para cima entram animais de melhor qualidade e os bonificados com China e Europa.

A oferta é curta em todas as regiões, mas ainda também tem gente vendo melhora por causa do escoamento mais acentuado pela semana do pagamento e Dia dos Pais.

No Mato Grosso do Sul, onde as escalas estão em 3 dias, na metade média de São Paulo, venda a R$ 145,00 bruto está em linha, com o mercado mais enxuto de todos.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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