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Boi: produtor e frigoríficos tateiam no curto prazo e nenhum lado se arrisca muito

13 jan 2022, 9:35 - atualizado em 13 jan 2022, 9:35
Pecuária de corte Boi Carnes Agronegócio
Pastagens mais fartas, com as chuvas, favorecem a manutenção do boi aguardando melhores preços (Imagem: Divulgação/Embrapa)

No fundo, a cadeia boi-carne está tateando. Há condições misturadas de expectativas nesta segunda semana do ano, o que é até normal para a época.

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O boi gordo está encontrando resistência dos frigoríficos, com escalas um tanto elásticas, mas o escoamento mais fluído do atacado, desde a semana passada, sintoma de estoques mais limpos, pode fazer virar o jogo.

Para a Agrifatto, que sentiu essa menor disponibilidade de carne bovina, negociada a R$ 20,50/kg na intermediação desse negócio, os dois próximos dias devem confirmar ou não.

Não se esquece, no entanto, que o período não é forte para consumo, bem como se adentra na segunda quinzena do mês, sempre a mais fraca.

Quarta-feira, com exceção da alta do Cepea, em 0,40%, a R$ 335,05 para São Paulo, todos as referências de preços tiveram registros negativos, como a da Scot Consultoria e Balizador GPB Datagro.

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Na B3, o futuro de janeiro fechou em baixa a R$ 337.

Há negócios em R$ 340 a @ para São Paulo, mas são para bois de exportações, portanto ainda não refletem todo o mercado e, desse modo, não influem nos indicadores de preços.

Mas não há indicador de liquidez, ou seja, de volume de negócios, dadas as condições favoráveis para o produtor segurar mais tempo os animais, em número baixo, graças aos pastos cada vez mais encorpados.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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