Agronegócio

Boi regulado porteira adentro suporta preços; avanço da PSA dá potencial para B3 se animar

21 ago 2019, 16:27 - atualizado em 21 ago 2019, 16:35
Boi Boiada Nelore
Boi de curral, sob venda controlada dos produtores, tira conforto dos frigoríficos (Imagem: Pixabay)

O boi retomou um suporte de alta mais positivo no mercado físico nesta quarta (21), amparado num fornecimento mais regulado por parte dos pecuaristas com maior capacidade de retenção, basicamente confinadores e os que confinam com terceiros. E a B3 pode voltar a ter mais ânimo com a epidemia que dizima porcos fronteiras afora (veja ao final).

São Paulo andou lateralizado bom tempo nas indicações de balcão, apesar de registros de negócios em média de R$ 2,00 a R$ 3,00 superiores. Mas a elevação já foi sentida ontem, com o indicador Cepea/Esalq subindo quase 0,60%, a R$ 154,50 – especialmente pelo maior número de notificações de negócios através de campanhas fomentadas por grupos de produtores -, e se alinhando à alta que a Scot registrou hoje.

De R$ 154,50 (à vista) e R$ 156,50 (prazo), livres de Funrural.

Portanto, com o produtor vendendo para descontar em folha de pagamento a taxa, os animais comuns estão entre R$ 157/158,00.

E o boi com bonificação China se negocia na base de R$ 160,00, apesar de informações de pressão dos compradores para R$ 159,00.

Apesar desse padrão, a Agrifatto viu também um leve avanço das escalas, de 1 a 2 dias, sobretudo nos frigoríficos de abates mais volumosos, mas ressalta que não chega a neutralizar a redução da oferta.

Mercado futuro

O contrato de outubro na B3 se aproxima dos R$ 160,00, apesar de longe dos R$ 165,00 que era esperado há alguns meses atrás.

E há um potencial para alta de intensidade moderada, por notícias de avanços da peste suína africana (PSA) avançando mais para os países da região e já dentro da Rússia, outro grande importador de proteína animal.

Sem novas plantas exportadoras para os chineses habilitadas, o suporte de leve expansão dos futuros pode vir pela necessidade de ampliação de outras janelas compradoras.

 

 

 

 

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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