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Boi respalda alta nesta 6ª ou encurta fôlego na boca da segunda quinzena?

11 jun 2021, 14:37 - atualizado em 11 jun 2021, 14:37
Carnes
Atacado de bovinos conseguiu reforçar preço da carcaça, mas abaixo do que gostaria (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O comportamento dos preços do boi gordo nesta sexta (11), embora dia de liquidez menor, vai ser importante para balizar o mercado no início da semana que vem, na boca da segunda quinzena.

Como é basicamente o consumo interno que está ditando os rumos – apesar da sensível melhora das exportações -, sinalizará se as altas da @ até ontem foram o teto ante a demanda que costuma cair daqui para frente ou, se ainda, caberá mais pela escassez de animais.

O boi em São Paulo entrou no último dia da semana de R$ 315 para cima (R$ 320, boi padrão China), com acréscimos no indicador Cepea e nas referências do setor, e a carcaça casada de boi castrado em valorização de R$ 0,60 sobre o período anterior.

“Ainda que a pretensão [do atacado] fosse de R$ 1/kg, a consolidação de tal alta demostra que o mercado consumidor voltou a ganhar fluidez”, disse a Agrifatto, em nota.

A fluidez continua ou os R$ 0,40 a mais que os frigoríficos não conseguiram na quinta-feira refletem o cuidado do varejo?

O indicador Cepea alternou os dois lados da tabela desde segunda, sempre com o positivo maior do que os dias em negativo, até que fechou em R$ 317,35.

A Scot Consultoria registrou duas sequências de fortalecimento das cotações, com mais R$ 1 também ontem, a R$ 316, no prazo, preço bruto; a referência da Agrifatto mostrou alinhamento ao preço da quarta, em 315,89, à vista, e R$ 318, para 30 dias, para o produtor descontar também o imposto e o Senar.

Pelo Balizador GPB Datagro, mais 0,38% na média paulista, a R$ 317,70, com máximas de R$ 320 a @.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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