Agronegócio

Boi segura a estabilidade enquanto os futuros na B3 reagem à China

19 jul 2019, 17:56 - atualizado em 19 jul 2019, 18:04
Boi fechou operando em estabilidade, mas segurando a pressão (Arquivo/Agência Brasil/Agência Brasil)

O boi não vai carregar nenhuma novidade aparente para a reabertura dos negócios na segunda-feira. A semana terminou lenta em atividade, com nenhum dos lados do balcão muito dispostos. Na maioria das praças, incluindo a mais volátil paulista, as cotações médias ficaram estabilizadas nesta sexta (19), com alguns negócios acima das referências.

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No entanto, o mercado leva jeito de que a frouxidão dos preços acabou.

Os agentes também operam no sobreaviso – mais emocional que crível – de que as inspeções chinesas, marcadas para as plantas de suínos e aves, aconteçam logo também sobre as de bovinos, aumentando a vazão das exportações. Desse modo, os frigoríficos poderiam necessitar de mais animais, com a entressafra no ápice, e os produtores com mais capacidade de segurá-los ganhariam.

Daí que a B3, no futuro de outubro, esboça uma reação com alguns dias seguidos de alta. Quando o barulho da lista chinesa foi maior, lá pelo começo de junho, a tela bateu nos R$ 164,00. Há dias marcava o R$ 161,00, sem muita expectativa – até pelo maior número de oferta de bois a termo que poderá chegar em outubro.

Agora, sai da semana em R$ 163,45, com ganho de 0,37% sobre a quinta.

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Para além do piso de R$ 153,50 e o teto de R$ 154,00, de acordo com alguns levantamentos na compra à vista de primeira oferta, em São Paulo também alguns negócios foram notados pela Agrifatto a R$ 155,00 (Iacanga), R$ 156,00 e R$ 157,00 (Rancharia), certamente com bois de melhor qualidade. E R$ 160,00 em Presidente Epitácio, com premiação China mais Europa.

Já houve redução das escalas em São Paulo para 10 dias. O que significa que as abatedouras têm bois até final da próxima semana.

Nas outras praças importantes a estabilidade foi mais visível pela volume devagar de negócios da sexta, inclusive no Mato Grosso, que vinha de maior pressão esses dias por ter uma rebanho mais ofertado e que precisa ser girado mais rápido com a deterioração das pastagens.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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