Boletim Focus, tensão na Venezuela e indefinição na Raízen (RAIZ4): os temas do Giro do Mercado desta segunda-feira (22)
Apesar da liquidez mais baixa por causa das festas de fim de ano, o mercado não para — e o Giro também não.
Nesta segunda-feira, a apresentadora Juliana Caveiro e o diretor dos portais Money Times e Seu Dinheiro, Vinicius Pinheiro, comentaram os principais fatos que marcaram o dia.
O destaque inicial ficou com o Boletim Focus. Mais cedo, analistas consultados pelo Banco Central ajustaram para cima a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) em 2026.
O levantamento, que capta a percepção do mercado para os principais indicadores econômicos, mostrou que a projeção para a Selic ao fim do próximo ano subiu para 12,25%, ante 12,13% na mediana anterior.
A tensão entre Estados Unidos e Venezuela também foi pauta. Isso porque o país norte-americano voltou a interceptar um navio petroleiro, elevando o risco de escalada do conflito.
Nos mercados, os olhos se voltam aos preços do petróleo, já que uma eventual queda do ditador Nicolás Maduro poderia liberar milhares de barris da commodity no mercado internacional — pressionando ainda mais as cotações.
Por fim, houve destaque para a situação da Raízen (RAIZ4).
Segundo a Bloomberg, Shell e Cosan (CSAN3) — acionistas controladoras da companhia — avaliam, junto com o BTG Pactual, uma possível injeção de recursos que pode chegar a R$ 10 bilhões.
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