Comprar ou vender?

Bolsa brasileira é uma das mais baratas do mundo, diz UBS

23 set 2021, 17:31 - atualizado em 23 set 2021, 20:10
Ibovespa
A Bolsa do Brasil continua sendo um dos investimentos preferidos do UBS. “Reiteramos a importância de manter ações em médio prazo”, completa. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Bolsa brasileira vem sofrendo com os problemas políticos e fiscais, além de um cenário internacional desafiador. No entanto, isso não é suficiente para tirar o otimismo do UBS. Para o banco suíço, o mercado acionário brasileiro é um dos mais baratos do mundo.

“A relação P/L (preço sobre lucro) do índice brasileiro para os próximos 12 meses está inferior a um desvio padrão abaixo da média de 10 anos, o que significa que é muito mais barato do que muitos outros mercados ao redor do mundo, tanto em desenvolvimento quanto o desenvolvido”, afirma o analista Ronaldo Patah.

A Bolsa do Brasil continua sendo um dos investimentos preferidos do UBS. “Reiteramos a importância de manter ações em médio prazo”, completa.

Eleições antecipadas?

No mesmo relatório, o analista diz que não é o momento de antecipar as eleições de 2022.

“É muito cedo para precificar uma eleição com apenas dois candidatos, quando não houve nem mesmo anúncios oficiais sobre os candidatos. Então os mercados agora se concentrarão mais nas reformas do que nas eleições”, diz.

No ano, o Ibovespa acumula queda de 4,28%. 

Melhor cortar?

Estrategistas do Itaú BBA cortaram o preço-alvo para o Ibovespa (IBOV) a 120 mil pontos, citando deterioração na perspectiva macroeconômica do país, bem como aumento de riscos fiscais e um cenário hídrico desafiador.

“Nós revisamos nossa meta do Ibovespa para o final do ano de 2021 de 152 mil para 120 mil, dado o pior cenário macro, com taxas de juros mais altas e inflação“, afirmam em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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