Agronegócio

Bolsa de Cereais diz que área de soja da Argentina pode ficar abaixo de 17,2 mi ha por seca

23 dez 2020, 19:43 - atualizado em 23 dez 2020, 19:43
Grãos de soja, Argentina
Segundo o relatório semanal de cultivos da entidade, até terça-feira os agricultores argentinos haviam plantado 77,2% da área estimada para a soja (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) afirmou nesta quarta-feira que a área de soja da Argentina em 2020/21 poderá ficar abaixo dos 17,2 milhões de hectares atualmente previstos, devido às condições de seca que dificultam a implantação da oleaginosa no final de seu período de semeadura.

A Argentina é a maior exportadora de farelo e óleo de soja do mundo, mas em função de uma versão moderada do fenômeno climático La Niña importantes áreas rurais do país estão recebendo chuvas inferiores aos níveis habituais.

“Áreas remanescentes (de soja) no centro e sul da área agrícola poderão ficar de fora dos planos de semeadura, devido à falta de umidade junto ao final da janela de plantio”, disse a BdeC, que destacou que nessas regiões ainda resta 1,65 milhão de hectares que possuíam plantio previsto.

Segundo o relatório semanal de cultivos da entidade, até terça-feira os agricultores argentinos haviam plantado 77,2% da área estimada para a soja.

Em relação ao milho, a bolsa afirmou que já foram plantados 61,2% dos 6,3 milhões de hectares que espera que sejam dedicados ao cereal, enquanto a colheita de trigo está 79,3% completa, com uma safra estimada em 16,8 milhões de toneladas.

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