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Bolsa de Rosário vê produção global de carne em mais 1%, mas demanda cresce 2,7%, a 10 mi/t

18 jan 2022, 13:42 - atualizado em 18 jan 2022, 13:42
Boi Gado Pastagem
Expectativa de valorização da carne no mercado global com demanda mais elástica em 2022

Os argentinos estão otimistas com a produção mundial de carne, com a demanda global e com as compras chinesas em 2022.

Em relatório divulgado pela Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), assinado pelo departamento Mercado Ganadero (Rosgan), a estimativa é que o mundo produzirá 58 milhões de toneladas de carne, uma alta de 1%.

Essa projeção inverteria a curva de queda registrada em 2021 e que se atribui à recuperação do abate no Brasil e Austrália, primeiro e terceiros exportadores mundiais.

Quanto ao fluxo global de importações, a média esperada, segundo os analistas da BCR/Rosgan, é de 10 milhões/t, o que implicaria uma elevação de 2,7% em relação ao ano passado.

E a China, que diminuiu o passo das compras internacionais de bovinos, em 2021 – 950 mil/t do Brasil, frente a mais de 1,1 milhão/t em 2020 -, voltará a representar 32% do consumo global.

Para registro dos leitores do informe, a equipe da Bolsa de Rosário registra que em 2017 os chineses detinham um share de 12% da demanda de carnes produzida no mundo.

Nessa época, a Argentina era top cinco desse negócio, tendo sido já, anteriormente, top três.

Nos últimos anos, especialmente depois que houve restrições governamentais às exportações de carne bovina, sob argumento de se evitar a escassez e elevação de preços internos no país que mais consome carne de boi per capita, a Argentina deixou a lista top 10.

A China também é o principal destino do produto argentino, muito valorizado pela qualidade de seu gado.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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