Comprar ou vender?

Bolsa do Brasil está barata pra caramba, avalia gestora de emergentes Thornburg

17 fev 2022, 12:10 - atualizado em 17 fev 2022, 12:10
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País apresenta uma forte oportunidade de compra em 2022 e além, avalia a gestora (Imagem: Unsplash/ JJ Ying)

O Brasil está muito barato e o preço atual já compensa em muito os riscos vividos autalmente no País, avalia a gestora de mercados emergentes Thornburg, que possui aproximadamente US$ 45 bilhões sob administração.

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O diretor de portfólio Charles Wilson e o gerente de portfólio para clientes Adam Sparkman ressaltam, em uma nota obtida pelo Money Times, que o índice MSCI Brasil (EWZ) negocia ao equivalente a 7 vezes o preço sobre o lucro (P/L) de 12 meses.

É a metade do múltiplo de 14 vezes visto no início de 2020.

“O Brasil viu uma deterioração significativa em suas perspectivas macro durante o segundo semestre de 2021, à medida que as tensões políticas relacionadas às próximas eleições do país e a incerteza econômica impulsionada pelos estímulos da COVID se aceleraram”, ressaltam.

Eles pontuam, contudo, que a a probabilidade crescente de um presidente mais centrista do que à esquerda, juntamente com o aumento agressivo das taxas visando estabilizar a moeda e a inflação, deve ser um catalisador positivo para 2022.

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“Embora o país não esteja livre de problemas, a desvalorização substancial da avaliação compensa o aumento da incerteza e pode apresentar uma forte oportunidade de compra em 2022 e além”, ressaltam.

Oportunidades de compra no Brasil e na China

(Imagem: Thornburg)

China

Assim como o Brasil, a China representou um grande obstáculo no desempenho dos mercados emergentes no segundo semestre de 2021, explica a Thornburg.

“Medidas regulatórias de aperto, especialmente nos setores imobiliário e de tecnologia, causaram muita azia. Do ponto de vista econômico, a história de 20 anos de crescimento sem precedentes da China deve atrair o benefício da dúvida dos investidores. Além disso, vimos recentemente alguns sinais de política positivos que devem proporcionar um maior nível de confiança dos investidores”, ponderam.

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Wilson e Sparkman destacam a reunião anual em que o Partido Comunista Chinês define a agenda econômica de 2022, quando os formuladores de políticas enfatizaram a importância de estabilizar o crescimento e o potencial de flexibilização regulatória para apoiar o setor imobiliário.

“Apesar dos ventos contrários em 2021, a China ainda espera um crescimento de aproximadamente 5% do PIB em 2022 e esforços reflacionários melhores do que o esperado de Pequim podem levar a uma ultrapassagem dessa meta”.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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