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Bolsa renderá, no mínimo, 4% menos do que poderia até abril, devido ao coronavírus

26 fev 2020, 14:48 - atualizado em 26 fev 2020, 15:07
B3 Mercados
Pessimismo: contratos futuros mostram que Ibovespa não sairá do lugar até abril  (Imagem: B3/Youtube)

A forte queda da B3, nesta volta do Carnaval, já era esperada, devido à expansão da epidemia de coronavírus pela Europa e à confirmação do primeiro caso no Brasil. Mas, agora, os investidores querem mesmo saber é onde o Ibovespa vai parar.

Uma dica é observar os contratos de Ibovespa Futuro, um tipo de derivativo usado pelo mercado para tentar antecipar possíveis altas (e lucrar com elas) e baixas (para se proteger). E, se os números mostram alguma coisa, é que os investidores estão pessimistas.

Por volta das 14h15, o futuro do Ibovespa com vencimento em abril recuava 5,35% e era negociado a 107.752 pontos. Na prática, isso significa que quem entende do assunto aposta que a Bolsa chegará em abril, na melhor das hipóteses, no mesmo patamar desta quarta-feira (26).

Isto porque, no mesmo instante, o Ibovespa caía 5,12%, mas sua pontuação estava um pouco acima do contrato futuro: 107.864 pontos.

Outro dado ilustra como o coronavírus derreteu a alta esperada para as próximas semanas. Na sexta-feira, os contratos futuros de Ibovespa, com vencimento para abril, fecharam cotados em 113.840 pontos – pouco acima dos 113.681 pontos com que o índice à vista fechou no mesmo dia.

Às 13h desta quarta, quando o pregão começou, contudo, os contratos já abriram em 108.832 pontos – uma queda de 4,4%. Isso significa que, para o mercado, o coronavírus cortou o potencial de valorização nas próximas semanas, e a Bolsa corre o risco de andar praticamente de lado, até que a epidemia acabe.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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