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Bolsa vê safra de soja da Argentina em 49 mi t após chuvas; milho em 48,5 mi t

11 fev 2021, 16:33 - atualizado em 11 fev 2021, 16:33
Grãos Agronegócio Máquinas
A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja (Imagem: Reuters/Agustin Marcarian)

As chuvas abundantes registradas nas últimas semanas na Argentina permitiram que as previsões para as safras de soja e milho do país em 2020/21 fossem elevadas para 49 milhões e 48,5 milhões de toneladas, respectivamente, disse a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) na noite de quarta-feira.

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As novas cifras superam os 47 milhões e 46 milhões de toneladas que a entidade calculava para a oleaginosa e o cereal, respectivamente, no mês passado, quando as condições secas e muito quentes geravam temor quanto à produção argentina.

As chuvas das últimas semanas “foram um ponto de virada para as safras (de soja e milho). O fantasma do desastre produtivo de 2018 ficou para trás”, disse a BCR em seu relatório mensal sobre grãos, referindo-se à seca que causou grandes perdas há três anos.

A Argentina é a maior exportadora global de óleo e farelo de soja, além de terceira maior fornecedora de milho. Apesar disso, as chuvas abaixo da média nos últimos meses, devido a uma versão moderada do fenômeno climático La Niña, vinham causando incertezas em relação ao volume das safras do país.

Em seu relatório semanal de cultivos, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) também destacou o impacto favorável das chuvas recentes nas duas principais safras da Argentina, embora tenha acrescentado que no norte e no sul da área agrícola do país a soja ainda precisa de mais água.

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“Em ambos os extremos da área plantada, o cultivo depende de precipitações no curto prazo para repor a oferta hídrica”, explicou a BdeC, que calcula uma safra de 46 milhões de toneladas para a oleaginosa.

No caso do milho, a bolsa de Buenos Aires disse que a colheita do cereal teve início em algumas partes do centro da Argentina, cuja produção do grão estimou também em 46 milhões de toneladas.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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