Mercados

Bolsas da Europa têm queda com bancos crise política na França no radar

09 out 2025, 15:04 - atualizado em 09 out 2025, 15:04
Bolsas Europa
(Imagem: Getty Images/Canva)

As bolsas europeias encerraram a sessão desta quinta-feira (9) em queda, pressionadas pelo desempenho dos bancos e realização dos ganhos recentes. Os investidores também mantiveram cautela diante da turbulência política na França.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,43%, aos 571,31 pontos, depois de atingir uma máxima recorde na última sessão. Ontem (8), o índice fechou aos 573,79 pontos — no maior nível histórico.

Entre os principais índices, o FTSE 100, de Londres, caiu 0,41%, aos 9.509,40 pontos e; o CAC 40, de Paris, teve baixa de 0,23%, aos 8.041,36 pontos.

Apenas o DAX, de Frankfurt, fechou em alta e renovou recorde histórico pela segunda sessão consecutiva. O índice alemão subiu 0,06%, aos 24.611,25 pontos.

O que mexeu com a Europa hoje?

A atenção do mercado permaneceu voltada para a França. Nesta quinta-feira (9), o presidente Emmanuel Macron anunciou que nomeará um novo primeiro-ministro em 48 horas, após a renúncia de Sébastien Lecornu na segunda-feira (6).

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Macron está sendo pressionado a escolher um primeiro-ministro que não seja mais um aliado centrista. Esse será o sexto primeiro-ministro em menos de dois anos e o escolhido terá a missão conduzir um orçamento em meio a um Parlamento em crise.

No cenário corporativo, as ações do HSBC tiveram queda de 5,4% — exercendo o maior peso sobre o Stoxx—, após o banco britânico anunciar que pretende comprar a participação dos acionistas minoritários em sua subsidiária Hang Seng Bank, em um acordo avaliado em cerca de US$13,6 bilhões.

O HSBC tem 63% de participação do banco sediado em Hong Kong. “Se aprovado, o Hang Seng se tornará uma subsidiária integral do HSBC Ásia-Pacífico e será retirado da Bolsa de Valores de Hong Kong”, afirmou o HSBC.

Além disso, o setor farmacêutico teve um dia negativo. As ações da gigante farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk encerraram as negociações em queda de 1,3% após a empresa anuciar planos de adquirir a empresa de biotecnologia americana Akero Therapeutics.

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Na operação, a Novo Nordisk deve pagar US$ 54 por ação, avaliando a Akero em US$ 4,7 bilhões. A aquisição também inclui um direito de valor adicional de US$ 6 por ação, potencialmente adicionando outros US$ 500 milhões à oferta.

As ações da Ferrari também foram destaque. Os papéis da companhia terminaram a sessão em seu nível mais baixo desde abril, uma vez que metas financeiras de longo prazo pouco satisfatórias diminuíram o entusiasmo dos investidores e roubaram os holofotes da estreia elétrica da montadora italiana.

Mas não foi só a Ferrari. As ações do setor automotivo registraram seu pior desempenho diário desde março, com a Michelin também contribuindo para a forte queda. A fabricante francesa de pneus caiu 3,8% depois de dizer que seus volumes de vendas no terceiro trimestre irão diminuir em comparação com o ano anterior.

*Com informações de CNBC e Reuters

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