Bolsonaro preso: Eduardo espera mais sanções dos EUA após condenação pelo STF

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (11) que espera sanções adicionais dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras após a condenação de seu pai por planejar um golpe para permanecer no poder após perder a eleição de 2022.
O parlamentar alertou que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela condenação do ex-presidente podem enfrentar sanções sob a Lei Magnitsky, que já foi aplicada anteriormente pelo governo Trump contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apoiaram Moraes no julgamento, sendo Luiz Fux o único dissidente.
Bolsonaro e os demais sete réus foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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Cármen Lúcia ainda votará a respeito dos outros crimes. Depois dela, ainda votará o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Se condenado por todos os crimes, Bolsonaro poderá pegar até 43 anos de prisão, se considerados agravantes para os crimes.
O ex-presidente, que está em prisão domiciliar, nega todas as acusações. Ele afirma que, embora tenha tido conversas sobre a possível decretação de Estado de Sítio, jamais deu qualquer ordem nesse sentido.
Eduardo Bolsonaro se mudou para os EUA no início deste ano para buscar apoio do presidente Donald Trump para interromper processos criminais contra seu pai.