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Bom balanço prova que Taesa era uma bola cantada, mas hora de comprar a ação já passou

13 ago 2020, 16:08 - atualizado em 13 ago 2020, 16:08
Taesa Setor Elétrico Empresas
Sem sair da linha: resultados já etão incorporados à ação da Taesa (Imagem: Facebook da Taesa)

A Taesa (TAEE11) cumpriu o esperado e apresentou resultados robustos no segundo trimestre. O lucro líquido, por exemplo, saltou 42% na comparação com um ano atrás, e somou R$ 437,8 milhões. A receita líquida, R$ 755,7 milhões, foi 76,8% maior.

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Considerada uma ação defensiva, por atuar num segmento de receita garantida e previsível, a Taesa, contudo, não empolgou os analistas.

O motivo é que, embora positivos, os resultados já estavam praticamente incorporados ao valor das ações. A XP Investimentos elogiou o balanço e a distribuição de dividendos em “patamares elevados”, o que comprova “o forte potencial de geração de caixa da companhia e o menor perfil de risco do setor de transmissão de energia.”

A questão é que essas qualidades da Taesa já são conhecida e, portanto, já sustentam o desempenho melhor de suas ações, na comparação com o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira. Por isso, a XP manteve a recomendação neutra para as units da companhia, com preço-alvo de R$ 30.

Em linha reta

João Pimentel e Filipe Andrade vão na mesma linha, no relatório que assinam para o BTG Pactual (BPAC11). A dupla observa que os números vieram dentro do esperado. No começo de julho, o banco realizou uma teleconferência com Cristiano Grangeiro, diretor de Relações com Investidores da Taesa.

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Na ocasião, o executivo detalhou o cronograma da construção de linhas de transmissão. Segundo o banco, os números divulgados hoje confirmam a visão positiva com que os analistas saíram da conversa com Grangeiro.

Mas, assim como a XP Investimentos, o BTG Pactual também manteve a recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 30 para os próximo 12 meses.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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