Internacional

Boris Johnson traça rota para reativar economia britânica em meses

17 fev 2021, 8:54 - atualizado em 17 fev 2021, 8:54
Boris Johnson
Johnson, que delineará a retirada do lockdown no dia 22 de fevereiro, disse que o plano de saída escalonada será cauteloso, mas irreversível (Imagem: REUTERS/Toby Melville)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, planeja uma saída escalonada do lockdown para que a combalida economia britânica volte à atividade ao longo dos próximos cinco meses depois de tomar a dianteira da maior parte do mundo na vacinação de sua população.

O novo coronavírus, que surgiu na China no final de 2019, já matou 2,4 milhões de pessoas em todo o planeta, virou o cotidiano de bilhões de ponta-cabeça e lançou o Reino Unido em sua pior recessão em 300 anos.

Depois de agir mais rápido do que todos os seus colegas ocidentais na vacinação, exceto Israel, o Reino Unido quer que sua economia de 3 trilhões de dólares seja uma das primeiras do Ocidente a recuperar alguma aparência de normalidade – embora ainda muito atrás das fornalhas do crescimento da China.

Johnson, que delineará a retirada do lockdown no dia 22 de fevereiro, disse que o plano de saída escalonada será cauteloso, mas irreversível, embora seja provável que as escolas reabram em 8 de março, juntamente com um programa de exames de detecção em massa para monitorar o surto.

O jornal Daily Mail noticiou que os funcionários de escritórios serão instruídos a continuar trabalhando em casa por algum tempo, mas que partes da economia serão reativadas em abril, como imóveis de férias e hotéis maiores.

Locais de entretenimento ao ar livre, como parques temáticos, zoológicos, campos de golfe, quadras de tênis e academias de ginástica a céu aberto, também poderiam reabrir em abril, mas pubs, bares e restaurantes terão que esperar até maio, e uma reabertura total dos pub deve ocorrer no início de junho.

“Negócios de lazer podem não voltar ao ‘essencialmente normal’ até julho, de acordo com a rota de saída do lockdown”, relatou o Mail, ressalvando que a decisão final ainda tem que ser tomada por Johnson.

“Funcionários de escritórios devem ser instruídos a continuar trabalhando em casa quando o primeiro-ministro revelar seu plano de ação”, disse o Mail. “A mensagem ‘trabalhe em casa se puder’ continuará no futuro previsível.”

Depois de sofrer com o quinto maior número mundial de mortes de Covid-19 e uma série de tropeços em sua reação à pandemia, o governo de Johnson agiu muito mais rápido do que a maior parte do Ocidente para obter suprimentos de vacina.

Atualmente, o país já deu uma primeira dose da vacina a 15,58 milhões de pessoas, ou cerca de 23% de seus 67 milhões de habitantes, só ficando atrás de Israel e dos Emirados Árabes Unidos em vacinas per capita.

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