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BR Distribuidora avança em várias frentes; expectativa sobre futuro está longe de ser ruim

03 dez 2020, 17:50 - atualizado em 03 dez 2020, 17:50
BR Distribuidora Petrobras Combustíveis Gasolina
A Ativa Investimentos reiterou a compra da ação, com preço-alvo de R$ 30,90 (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

Analistas estão confiantes com o futuro da BR Distribuidora (BRDT3). A empresa não só tem um grande poder barganha por conta da sua presença no país (ela é a maior rede de postos do Brasil), como também está mostrando avanços em termos operacionais, financeiros e de governança corporativa.

A BR Distribuidora, por ser do segmento de distribuição de combustíveis, foi bastante afetada pelas restrições de deslocamento social impostas para conter o avanço do coronavírus. Após o baque do segundo trimestre, a companhia iniciou sua trajetória de recuperação. Entre julho e setembro deste ano, a BR Distribuidora registrou aumento trimestral de 20,8% no volume de vendas, com crescimento de 31,4% do ciclo otto e de 18,2% do diesel (18,2%).

O quarto trimestre de 2020 não deve decepcionar. A distribuidora demonstrou confiança com o desempenho das operações, dada a retomada da economia e da mobilidade nas cidades.

“Conseguimos ver atividade econômica forte no quarto trimestre, mesmo o setor de aviação, que ainda tem quedas expressivas, mas com recuperação forte. São sinais que nos deixam otimistas como empresa”, disse o CEO Rafael Grisolia, na teleconferência de resultados da última temporada.

Na avaliação da Ativa Investimentos, a companhia possui alguns vetores de geração de valor que devem ser levados em conta quando o assunto é o longo prazo.

“Conversão de bandeiras brancas e desinvestimentos em ativos non core […] são vetores de geração de valor, assim como o aprimoramento em sourcing & pricing, o fortalecimento da estrutura logística e o ganho de eficiência operacional a partir da redução de custos. Ganhando escala, sua parceria com a Ame pode intensificar a geração de valor”, listou o analista Ilan Arbetman.

A corretora reiterou a compra da ação, com preço-alvo de R$ 30,90.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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