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BR Partners (BRBI11) volta ao radar do Itaú BBA; saiba por que analistas gostam do papel

25 abr 2022, 16:53 - atualizado em 25 abr 2022, 16:53
BR Partners BRBI11 IPO
Para 2022, analistas da instituição estão confiantes com a manutenção da boa performance da BR Partners (Imagem: Divulgação/B3)

O Itaú BBA retomou a cobertura das ações do banco de investimento BR Partners (BRBI11) com recomendação de compra e novo preço-alvo de R$ 21 (contra R$ 24 anteriormente). O valor atualizado implica potencial de valorização de quase 30% sobre a cotação atual.

Para 2022, analistas da instituição estão confiantes com a manutenção da boa performance da companhia, cujo crescimento em 2021 correspondeu às expectativas, apesar do cenário desafiador.

“Avaliamos que a boa performance deve continuar, com crescimento de 18% nos resultados, estabelecendo as bases para um 2023 mais dinâmico”, afirmam Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli, do time de análise de serviços financeiros do BBA.

Mesmo apresentando menor liquidez, a instituição enxerga a BR Partners sendo negociada com um valuation atrativo, com o múltiplo P/L (preço sobre lucro) para o fim de 2022 de 11 vezes.

Bem posicionada

Segundo os analistas, o ano de 2022 da BR Partners provavelmente começou com “uma condição firme”, indo contra a trajetória do mercado.

Na opinião de Leduc, Barranjard e Raffaelli, as receitas da divisão de mercado de capitais devem seguir em expansão em 2022, subindo 30% em um ano, para R$ 109 milhões.

“A carteira de crédito maior, que totalizava R$ 610 milhões em dezembro, está gerando um fluxo de receitas consistente”, destacam.

“Seus novos segmentos e sua capacidade de atuar em tickets menores e/ou com novos emissores estão permitindo importantes ganhos de participação”.

Para as receitas totais da BR Partners, o BBA estima crescimento de 25% em 2022 sob termos anuais.

“Novas capacidades, histórico e posicionamento da equipe deixam a empresa bem posicionada para capturar melhores condições para o mercado em 2023, quando esperamos ver um crescimento dos resultados de 35% em termos anuais”, acrescentam os analistas.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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