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BR Properties exibe balanço sólido, mas não compre a ação ainda

06 ago 2020, 12:12 - atualizado em 07 ago 2020, 13:38
De acordo os analistas, o resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, atestando a tese de resiliência do setor de escritórios (Imagem: Valter Silveira/Money Times)

Apesar do balanço financeiro sólido exibido pela BR Properties (BRPR3), o Credit Suisse e a Ágora acreditam que ainda não é a hora de compra as ações da companhia.

A empresa apresentou um recuo de 65% no lucro líquido do segundo trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019. O montante, antes de R$ 57 milhões, caiu para R$ 19,9 milhões.

A receita líquida encolheu 23% e chegou a R$ 75,4 milhões. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 52 milhões, representando uma queda de 27% no comparativo anual.

A ABL (área bruta locável) da companhia encolheu 25% no período, totalizando 458 mil m².

De acordo os analistas, o resultado veio em linha com o esperado pelo mercado, atestando a tese de resiliência do setor de escritórios e a qualidade do portfólio da empresa.

“Embora a tendência do home office possa implicar mudanças estruturais no segmento de escritórios, os ativos poderiam potencialmente se beneficiar de uma tendência de procura por ativos de qualidade”, avaliou a Ágora.

Assim, a recomendação das duas corretoras é neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 10 por ação, na avaliação da Ágora e R$ 11,30 do Credit Suisse.

Veja o resultado completo:

Jornalista | Analista de Marketing
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