Empresas

Bradesco (BBDC4) acha própria ação barata? Banco vai recomprar mais papéis

31 out 2023, 19:58 - atualizado em 31 out 2023, 20:02
Bradesco, ranking, Forbes
Normalmente, uma empresa recompra ações no mercado quando acredita que o papel está barato (Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

O Bradesco (BBDC4) decidiu renovar o seu programa de recompra de ações, abrindo espaço para a aquisição de mais 53 milhões de papéis ordinários e 53 milhões de preferenciais, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (31).

Segundo o documento, as ações permanecerão em tesouraria para posterior cancelamento, sem redução do capital social.

Normalmente, uma empresa recompra ações no mercado quando acredita que o papel está barato. No ano, a ação acumula queda de 5,15%.

  • Intelbras (INTB3) derretendo: Aviso para sair ou oportunidade para comprar? Confira o que fazer com as ações agora no Giro do Mercado desta terça-feira (31), é só clicar aqui para assistir:

Bradesco: BTG vê recuperação mais lenta

BTG Pactual reduziu em 7% e 4% a estimativa para o lucro do Bradesco em 2024 e 2025, respectivamente, a R$ 22,4 bilhões e R$ 27,3 bilhões, avaliando que a recuperação da instituição pode ser mais lenta do que o mercado espera.

As novas projeções são apontadas às vésperas da divulgação do balanço do terceiro trimestre, que sai dia 9. O banco manteve a estimativa para o período de lucro de R$ 4,75 bilhões (1% menor do que o consenso) e ROE de 11,8%.

Com isso, o retorno sobre patrimônio líquido em 2023 deve ficar pouco abaixo de 12%, atingindo 13,3% no próximo ano, de acordo com relatório assinado por Eduardo Rosman e equipe.

Os analistas seguem com recomendação neutra para a ação do Bradesco e preço-alvo de R$ 17 para 2024 – o que implica em um potencial de alta de cerca de 18,5%. Eles calculam que o banco negocia a 0,9 vez o valor patrimonial, próximo da mínima histórica.

Com Kaype Abreu

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin