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Bradesco (BBDC4): Por que não dá para ficar mais otimista com a ação agora, segundo XP

18 ago 2023, 14:16 - atualizado em 18 ago 2023, 14:16
Fachada de agência do Bradesco na Av. Paulista (Kaype Abreu/Money Times)
Bradesco: XP introduziu novo preço-alvo para ação (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Bradesco (BBDC4) ganhou um novo preço-alvo da XP Investimentos para o fim de 2024, maior que o valor projetado para 2023, inclusive.

As ações do segundo maior banco privado do Brasil receberam o preço-alvo de R$ 19, contra R$ 18 para o fim deste ano.

A recomendação “neutra”, por outro lado, foi mantida devido à falta de maiores sinais de recuperação.

Atrás da competição

O time de análise da corretora destaca que, desde a última atualização da tese, os resultados do Bradesco pioraram ainda mais, principalmente na linha da inadimplência e com o alto volume de provisões. E, apesar dos reforços da companhia em ser mais seletiva na originação de crédito para melhorar a qualidade dos ativos, os números continuam pressionados.

“Embora o ciclo monetário pareça estar ficando favorável, ainda não vimos sinais importantes de recuperação. NPL 15-90 melhorou marginalmente no segundo trimestre de 2023, o que pode ser o início de uma tendência positiva, mas cedo para supor que o pior já passou”, afirmam os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, em relatório atualizado nesta sexta-feira (18).

Na opinião deles, se a desaceleração durar muito tempo, o Bradesco pode estar em uma posição menos favorável para competir – e não apenas com outros bancões, mas também com os neobanks, como Nubank (ROXO34) e Inter (INBR32).

De acordo com os analistas, embora o valuation pareça refletir um cenário difícil pela frente, com a assimetria mudando para o lado positivo, a falta de visibilidade sobre quais alavancas de melhoria poderiam ser usadas pelo Bradesco contribui para o fraco desempenho das ações em relação aos pares.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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