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Bradesco (BBDC4) termina 3T23 com lucro de R$ 4,62 bilhões

09 nov 2023, 18:50 - atualizado em 09 nov 2023, 19:21
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Lucro do Bradesco atende expectativas do consenso do mercado (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Bradesco (BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,62 bilhões no terceiro trimestre do ano, de acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (9).

O resultado, que representa uma queda de 11,5% sobre o mesmo período de 2022, veio em linha com as expectativas do consenso do mercado, que projetava ganhos na ordem de R$ 4,61 bilhões, segundo a Bloomberg.

Em relação ao segundo trimestre do ano, o lucro apontou leve crescimento de 2,3%.

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 877,5 bilhões, ficando praticamente estável no comparativo anual, com aumento de pessoas físicas e manutenção das grandes empresas.

“A política de concessão de crédito está produzindo safras com maior qualidade, permitindo a intensificação da atividade comercial”, afirmou o banco, em relatório.

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ROAE (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio) atingiu 11,3% no trimestre, leve alta sequencial de 0,2 ponto percentual, mas queda de 1,7 ponto percentual sobre o ano passado.

O índice de inadimplência acima de 90 dias apresentou alta anual de 2,2 pontos percentuais, a 6,1%. Desconsiderando o efeito Americanas (AMER3), 100% provisionado, o indicador atingiu 5,6%.

As provisões para devedores duvidosos (PDD expandida foi de R$ 9,18 bilhões, uma contração de quase 11% em relação ao segundo trimestre de 2023. De acordo com o Bradesco, a melhora no perfil da carteira do massificado contribuiu de forma significativa com essa redução.

Em relação ao terceiro trimestre de 2022, as provisões ainda representaram um avanço de 26,4%.

As despesas operacionais subiram para R$ 13,4 bilhões, alta em base trimestral de 2,7% e anual de 8,1%. A margem financeira da companhia caiu para R$ 15,6 bilhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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