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Bradesco irá pagar R$ 3,5 bilhões em juros sobre o capital próprio

16 dez 2020, 19:06 - atualizado em 16 dez 2020, 19:15
Bradesco
A partir de 29 de dezembro, as ações passarão a ser negociadas em “ex-JCPs” (REUTERS/ Paulo Whitaker)

O conselho de administração do Bradesco (BBDC3;BBDC4) aprovou o pagamento de R$ 3,5 bilhões em juros sobre o capital próprio complementares, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (16).

Segundo o comunicado, o valor bruto será de R$ 0,377521225 por ação ordinária e R$ 0,415273347 por ação preferencial, sendo que o pagamento ocorrerá em 7 de janeiro de 2021.

A partir de 29 de dezembro, as ações passarão a ser negociadas em “ex-JCPs”

Ainda segundo a empresa, os juros sobre o capital próprio complementares ora aprovados representam, aproximadamente, 22 vezes os juros mensalmente pagos, líquidos de imposto de renda na fonte, e serão computados no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previstos no estatuto social.

No terceiro trimestre, o Bradesco divulgou lucro recorrente acima do esperado pelo mercado, apesar de um salto nas provisões para inadimplência gerado pela pandemia de coronavírus.

O segundo maior banco privado do Brasil teve lucro líquido de 5,031 bilhões de reais, cerca de 15% acima da média de estimativas de analistas, segundo dados da Refinitiv, mas 23,1% abaixo do resultdo positivo de um ano antes.

O Bradesco reservou 5,588 bilhões de reais para créditos de liquidação duvidosa, alta de 67,5% ano a ano, mas queda de 37,1% em relação ao trimestre anterior.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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