Setor Automotivo

Brasil amplia acordo automotivo com a Argentina e zera tarifas de importação

18 jun 2025, 10:17 - atualizado em 18 jun 2025, 10:17
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Geraldo Alckmin, assinou decreto que amplia acordo automotivo entre Brasil e Argentina e zera tarifas para autopeças. (Foto: iStock/RainerPlendl)

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, assinou na terça-feira (17) um decreto que amplia o Acordo de Complementação Econômica (ACE) n.º 14, firmado entre Brasil e Argentina em 1990.

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A medida flexibiliza as condições de acesso ao mercado entre os dois países para ônibus, vans e caminhões com até 5 toneladas. Além disso, reduz a zero as tarifas de importação de autopeças não produzidas no Brasil.

“Essa é uma medida que aprimora o acordo automotivo entre Brasil e Argentina, facilita o comércio, reduz custos e aumenta a competitividade da indústria brasileira”, afirmou Alckmin.

O decreto incorpora o 46º protocolo ao ACE-14, a partir de negociações que envolveram o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). 

O novo protocolo também atualiza a classificação dos produtos e aprimora os critérios sobre regras de origem, que determinam se um item é realmente fabricado em um dos dois países. Segundo o governo, as atualizações promovem mais segurança jurídica nas transações bilaterais.

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As empresas que utilizarem o benefício de tarifa zero para importação de autopeças, se tornam obrigadas a investir 2% do valor das importações em pesquisa, inovação ou programas industriais prioritários para o setor automotivo.

Setor automotivo cresce no Brasil 

O presidente em exercício destacou a força do setor e a contribuição do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) para o desenvolvimento do setor. O Mover, que oferece incentivos de R$ 19,3 bilhões até 2028, alavancou anúncios de investimentos privados de R$ 140 bilhões.

“O setor automotivo brasileiro ocupa hoje a 8ª posição do ranking mundial na produção de veículos e gera mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. No ano passado, teve crescimento de 14,1% nas vendas”, disse Alckmin.

O MDIC afirma que os produtos automotivos são os principais bens do fluxo comercial entre Brasil e Argentina. A corrente de comércio bilateral dessas mercadorias chegou a US$ 13,7 bilhões em 2024, o que representa 50% do total de US$ 27,4 bilhões comercializados no ano. 

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Em 2025, a corrente de comércio total entre Brasil e Argentina já alcançou US$ 12,6 bilhões até maio, um crescimento de 26,2% em relação ao mesmo período de 2024.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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