Economia

Brasil assume a dianteira e vacina mais que a média dos países emergentes; ritmo impressiona, diz UBS

08 jul 2021, 15:55 - atualizado em 08 jul 2021, 20:47
Vacinas
Segundo o relatório, a tão sonhada imunidade de rebanho pode ocorrer ainda em agosto, com a atividade econômica retornando em setembro (Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ritmo de vacinação do Brasil foi destaque em relatório do UBS enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

De acordo com o banco suíço, o país conseguiu tirar o atraso do início do ano e, até o momento, “tem resultados impressionantes”.

Segundo o documento, a tão sonhada imunidade de rebanho pode ocorrer ainda em agosto, com a atividade econômica retornando em setembro.

“Há três meses, qualquer analista que falasse que o Brasil iria administrar 100 milhões de doses da vacina da Covid até o final de junho provavelmente teria sido chamados de excessivamente otimista. Bem, junho acabou, e o Brasil administrou 101 milhões de doses até 30 junho, segundo o Ministério da Saúde. Este é o quarto maior número de doses do mundo”, aponta.

De acordo com dados da Our World In Data, 47% da população adulta brasileira foi vacinada, enquanto a média de países emergentes é de 35,1%.

O Brasil, segundo o banco, também está mostrando um bom desempenho de vacinação da primeira dose, com a proteção alcançando 35% da população (72,7 milhões de brasileiros já receberam pelo menos uma dose).

“Até aqui, apenas 13% receberam a dosagem completa. Mas esses números devem continuar melhorando”, argumenta.

Além disso, a adesão à vacina tem sido muito alta no país até agora: 92% dos brasileiros com mais de 60 anos tomaram a primeira injeção e 59% tomaram a segunda.

“Se usarmos o corte de idade de mais de 80 anos como referência, 98% receberam a primeira dose e 90% a segunda dose”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.