Dívida Pública

Brasil capta US$ 1,75 bi em títulos soberanos de 5 e 30 anos no mercado internacional

03 set 2025, 5:39 - atualizado em 03 set 2025, 6:11
tesouro nacional vende títulos no exterior
Tesouro vendeu títulos soberanos com prazo de 5 e 30 anos no mercado norte-americano (imagem: Getty Images)

O Tesouro Nacional comunicou nesta terça-feira (2) seu retorno ao mercado internacional com a emissão de títulos soberanos com prazo de cinco anos e o lançamento de uma nova nota de 30 anos, com vencimentos respectivos em 2030 e 2056, anunciando também a possibilidade de troca ou recompra de papéis.

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A pasta informou o resultado parcial da operação na noite desta terça, com uma captação de US$ 750 milhões com o título global de cinco anos, que teve taxa final de 5,20% ao ano. Para o título de 30 anos, que ficou com taxa final de 7,5% ao ano, o Tesouro afirmou que o volume será divulgado na quarta-feira (3). Apuração do jornal O Globo aponta que essa captação foi de US$ 1 bilhão.

De acordo com a secretaria, “o sucesso da operação reabre o mercado servindo de referência para as emissões corporativas e reflete a confiança dos investidores na política econômica e no crédito brasileiro”.

O Tesouro disse ainda que a operação “reforça a histórica e forte integração do mercado brasileiro com o mercado norte-americano no que tange a gestão da dívida pública“.

Em conjunto com as operações de venda dos dois títulos, o Tesouro disse mais cedo que investidores poderiam trocar títulos a vencer em 2037, 2041, 2045, 2047, 2050 e 2054 pelo papel com vencimento em 2056. Outra opção era a recompra desses mesmos títulos pelo governo.

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Em nota, o Tesouro afirmou que a demora na divulgação do resultado preliminar ocorreu devido a “complexidade relacionada com a operação de gerenciamento de passivos”.

“Nesse formato, os bancos comunicam os resultados apenas no dia seguinte”, disse.

A operação foi liderada pelos bancos Bank of America, Itau BBA USA e J.P. Morgan.

Esta foi a terceira emissão externa do Tesouro neste ano. As duas operações anteriores, feitas em fevereiro e junho, somaram US$ 5,25 bilhões.

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Em julho, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, havia informado à Reuters que o governo brasileiro voltaria a fazer emissões de títulos da dívida brasileira no mercado externo ainda neste ano após captações bem-sucedidas no primeiro semestre.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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