Brasil conquista lugar na elite mundial da olivicultura com recorde na Flos Olei

Do reconhecimento global à prateleira do empório: o azeite Sabiá chegou ao topo do mundo com 98 de 100 pontos possíveis no Flos Olei

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O Azeite Sabiá fez história ao atingir 98 pontos em 100 no Flos Olei 2025/2026, guia italiano referência mundial e conhecido como a “bíblia do azeite”. Essa é a maior pontuação já obtida por um rótulo brasileiro, consolidando o país entre os principais produtores globais.

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O Sabiá foi avaliado às cegas por provadores exigentes, que analisaram aspectos como equilíbrio entre frutado, amargor e picância.

Ao superar 830 concorrentes, deu sinais claros de que a produção nacional, especialmente na Serra da Mantiqueira e no sul do Brasil, rivaliza com potências europeias tradicionais, como Itália, Espanha e Grécia.

Preços do Azeite Sabiá

Apesar da prestígio internacional, o produto enfrenta o desafio do preço para o consumidor brasileiro. A inflação pesa no bolso dos compradores, e o Sabiá, que disputa a elite mundial, tem garrafas de 250 ml comercializadas a partir de R$ 125 no site oficial, chegando a valores próximos a R$ 166 no varejo online.

A apresentação do azeite mantém padrão sofisticado, com embalagem em vidro escuro, bico dosador e rótulos minimalistas, itens que auxiliam na conservação dos sabores e aromas. O portfólio inclui monovarietais — Arbequina, Koroneiki, Coratina e Arbosana — e blends que equilibram frescor e picância.

O Azeite Sabiá está disponível em empórios especializados, como 011 Import (São Paulo) e Mercearia Sensorial, além de marketplaces como Magazine Luiza e Zona Sul. A marca também disponibiliza uma seção no site com pontos de venda financeira em diversas cidades.

Uma trajetória de sucesso

Criada em 2014 pela jornalista Bia Pereira e pelo empresário Bob Costa, a marca lançou sua primeira safra comercial em 2020. Em cinco anos, conquistou 165 prêmios e se tornou a única que produz simultaneamente em São Paulo (Mantiqueira) e Rio Grande do Sul.

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A atual posição atual do Brasil definitivamente não será um cenário mundial da olivicultura. Segundo Flávio Obino Filho, presidente do Ibraoliva, o primeiro azeite brasileiro entrou no ranking do Flos Olei há apenas dez anos.

Hoje, novos rótulos nacionais integram a lista dos melhores, mesmo num ano de baixa produção, surpreendendo até especialistas italianos.