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Brasil dispara importações de soja enquanto a curta oferta de safra atende contratos externos

24 fev 2021, 11:32 - atualizado em 24 fev 2021, 11:47
Soja
Estoques baixos na indústrias e oferta curta saindo dos campos exige mais compras externas de soja (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As indústrias brasileiras não tiraram o pé do acelerador das importações de soja neste início de ano. Em 2020, a disputa com as fortes exportações manteve as aquisições externas recordes. Nestes quase dois meses, é a falta do produto.

O atraso da colheita, seja pelo plantio mais tardio e depois por chuvas, diminui muito o volume que deveria estar disponível desde janeiro, na comparação com igual período de 2020. O apetite pelo grão externo não surpreende o analista Vlamir Brandalizze.

E as remessas maiores saindo dos campos, que começaram a melhorar nos últimos dias, estão mais para cumprir contratos de embarques.

Assim, no mês passado, o Brasil importou 49,5 mil toneladas. Sobre janeiro do ano passado, quase 2,5 vezes mais.

E até a terceira semana de fevereiro, 31,5 mil/t, enquanto o mês inteiro de 2020 alcançou 58,7 mil/t.

O Brasil superou as 800 mil/t em importações em 2020, chegando a aproximadamente 500% de aumento sobre 2019.

O ano fechou com as fábricas de óleo, farelo e ração registrando a maior marca de importações de soja depois de 17 anos.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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