Brasil na Opep desafia a lógica e o bom senso econômico, avalia Société Générale
A entrada do Brasil na Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é uma ideia que “desafia a lógica”, avalia o banco francês Société Générale em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.
Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a possibilidade de o Brasil se juntasse à Opep, uma medida que uniria por anos a novo produtor mais significativo de petróleo à organização, mas que foi encarada com ceticismo pelo setor de energia do Brasil.
“Isso desafia a lógica e o senso econômico. O Brasil está entrando em um ponto de ouro do crescimento da produção após anos de estagnação. Se isso acontecer, esperamos um impacto no preço de US$ 5 a US$ 10 por barril”, indica o analista Michael Haigh.
O secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, disse nesta terça-feira que o Brasil seria bem-vindo a se juntar ao grupo, mas que ainda não havia nenhum pedido oficial para isso.
