Tarifas do Trump

Brasil ‘não vai sair da mesa de negociações’ com EUA e não descarta apoio aos setores afetados, diz Haddad

21 jul 2025, 9:48 - atualizado em 21 jul 2025, 9:51
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(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva “não vai sair da mesa de negociações” com os Estados Unidos (EUA) sobre a tarifa de 50% anunciada aos produtos brasileiros, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda-feira (21).

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Haddad, no entanto, não descartou a possibilidade do prazo de 1º de agosto para imposição das taxas chegar sem que o Brasil tenha recebido uma resposta dos EUA.

O governo brasileiro enviou carta aos norte-americanos no início da semana passada em que reafirma um pedido de diálogo e manifesta “indignação” com o anúncio da sobretaxa de 50%. A carta foi endereçada ao secretário de Comércio, Howard Lutnick, e ao representante de Comércio, Jamieson Greer.

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O documento destaca o impacto “muito negativo” das tarifas sobre setores importantes de ambas as economias.

Em entrevista à CBN, Haddad afirmou, inclusive, que há um grupo de estudos analisando o cenário e preparando medidas que podem ser aplicadas, tanto com base na lei da reciprocidade quanto no apoio aos setores afetados pelas medidas tarifárias do presidente Donald Trump.

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Ele disse que tais medidas ainda devem ser apresentadas ao presidente Lula. “Pode ser que tenhamos que recorrer a instrumentos de apoio a setores que estão sendo afetados […] O governo brasileiro está totalmente atento aos efeitos setoriais das tarifas dos Estados Unidos”.

O ministro rejeitou a possibilidade de o Brasil responder punindo empresas ou cidadãos norte-americanos no país, afirmando que o Brasil não pagará na mesma moeda algo que considera injusto.

Ele também voltou a atrelar o “tarifaço” à família Bolsonaro. “Tem uma força política de extrema-direita no Brasil que está concorrendo com os interesses nacionais”.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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