Corrupção

Brasil piora 3 posições em ranking de corrupção, mas fica mais “limpo”

25 jan 2017, 10:24 - atualizado em 05 nov 2017, 14:08

O Brasil piorou no ranking que mede a percepção de corrupção em 176 países, mostra um relatório publicado nesta quarta-feira pela Transparência internacional. Segundo os dados, o país passou da 76ª posição em 2015 para a 79ª em 2016. A pontuação, contudo, mostra que o Brasil está mais “limpo”, passando de 38 a 40 (zero é altamente corrupto e 100 muito limpo).

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Os casos da Odebrecht e da Petrobras foram citados no relatório internacional como grandes exemplos de como o conluio entre empresas e políticos ceifa bilhões de dólares em receitas das economias dos países.

“Esse tipo de corrupção sistêmica e em larga escala viola os direitos humanos, impede o desenvolvimento sustentável e alimenta a exclusão social. No entanto, o país demonstrou em 2016 que por meio do trabalho independente de agentes da lei é possível punir aqueles que antes eram considerados intocáveis”, ressalta a ONG.

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O acerto de contas entre a Odebrecht e o Departamento de Justiça americano em dezembro em um valor de US$ 3,5 bilhões por subornar políticos mostra que 2016 foi um bom ano na luta contra a corrupção, argumenta a Transparência Internacional.

Resultado global

Cerca de 69% dos 176 países avaliados, incluindo o Brasil, alcançaram menos de 50 pontos na escada, o que expõe o quão “a corrupção é massiva e pervasiva do setor público em escala global. Este ano, mais países caíram do que subiram no índice, demonstrando a necessidade urgente de ação”, diz o relatório.

“Em muitos países, as pessoas são privadas de suas necessidades mais básicas e vão dormir com fome todas as noites por causa da corrupção, enquanto os poderosos e corruptos aproveitam estilos de vida luxuosos de forma impune”, disse José Ugaz, presidente da Transparência Internacional.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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