Saúde

Brasil registra mais 1.269 mortes por Covid-19 e chega a 46.510; total de casos passa de 955 mil

17 jun 2020, 19:42 - atualizado em 17 jun 2020, 19:42
Coronavírus
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de infecções e óbitos em decorrência da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Brasil registrou nesta quarta-feira mais 1.269 mortes pela Covid-19, levando o total de óbitos no país provocados pela doença respiratória causada pelo novo coronavírus a 46.510, informou o Ministério da Saúde em plataforma online.

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Em relação às infecções confirmadas pelo vírus, o ministério informou que foram registradas mais 32.188 nas últimas 24 horas, totalizando 955.377 casos.

Na véspera o Brasil havia registrado um novo recorde de casos confirmados em um dia, com 34.918.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de infecções e óbitos em decorrência da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2 milhões de casos e 116 mil mortes.

A pandemia, porém, tem no momento maior aceleração no Brasil do que nos EUA.

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Apesar dos números ainda altos da doença, diversos governadores e prefeitos já começaram a reabrir as atividades econômicas e a flexibilizar as medidas de distanciamento social decretadas para conter o avanço da doença, levando especialistas a alertarem que o Brasil pode sofrer uma piora do quadro.

As medidas de isolamento são criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que já chamou a Covid-19 de “gripezinha” e afirma que os danos econômicos do distanciamento são piores do que os efeitos da própria doença –pressionando as autoridades locais a recuarem das quarentenas.

A situação do Brasil foi tratada nesta quarta-feira na entrevista coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar de o país ter divulgado na véspera novo recorde de casos registrados em 24 horas, com quase 35 mil notificações, o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que há sinais de estabilização da epidemia no país e falou que é momento de redobrar os esforços para evitar um novo aumento de infecções.

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“Certamente a alta não é tão exponencial quanto antes, então entendo que a situação está se estabilizando”, disse Ryan ao ser questionado sobre a situação no Brasil, acrescentando, no entanto, que a pandemia no país ainda é “severa”.

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Segundo a contagem do Ministério da Saúde dividida por Estados, São Paulo continua como o mais afetado pela doença no Brasil, atingindo 191.517 infecções e 11.521 mortes (Imagem: Flickr/Governo do Estado de SP)

Segundo ele, o momento é de “extrema precaução” e as autoridades e os cidadãos precisam estar focados nas medidas de distanciamento social e higiene para evitar a disseminação do vírus. Ryan disse que o Brasil tem histórico de conseguir superar epidemias, e afirmou que se as medidas adequadas forem tomadas o país terá sucesso no enfrentamento à Covid-19.

Segundo a contagem do Ministério da Saúde dividida por Estados, São Paulo continua como o mais afetado pela doença no Brasil, atingindo 191.517 infecções e 11.521 mortes.

Nesta quarta-feira o Estado teve recorde de mortes registradas em 24 horas pelo segundo dia seguido, com mais 389 óbitos.

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De acordo com os dados do ministério, o Brasil possui ainda 463.474 pacientes recuperados da doença e 445.393 em acompanhamento. A taxa de letalidade da doença é de 4,9%.

Pelo segundo dia seguido, o Ministério da Saúde não concedeu entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre a situação da pandemia no Brasil. As entrevistas, que eram realizadas diariamente no início da pandemia, têm sido cada vez mais raras desde que o general Eduardo Pazuello tomou posse como ministro interino no mês passado.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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