AgroTimes

BrasilAgro (AGRO3): Lucro mais que triplica, para R$ 97,457 milhões no 1T25; empresa atualiza guidance

06 nov 2024, 19:26 - atualizado em 06 nov 2024, 19:51
brasilagro agro3
(Imagem: YouTube/BrasilAgro)

A BrasilAgro (AGRO3) viu seu lucro líquido crescer 225% no primeiro trimestre da safra 2024/2025 (1T25) na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, saindo de R$ 29,985 milhões para R$ 97,457 milhões.

O Ebitda ajustado total saiu de R$ 23,425 milhões para R$ 169,357 milhões, um avanço de 622% no mesmo comparativo. A receita líquida cresceu 67%, para R$ 454 milhões.

Segundo a companhia, o período foi marcado por volatilidade nos preços das principais commodities e flutuações cambiais, trazendo desafios para o início da safra.

“No entanto, nossa estratégia de comercialização e hedge, além de uma gestão eficiente dos custos de produção, permitiram mitigar esses impactos, refletindo em melhores margens por cultura. Encerramos o trimestre com Ebitda ajustado operacional de R$61,4 milhões, representando um crescimento de 166% em relação ao ano anterior”.

O 1T25 também foi marcado pelo reconhecimento da receita de venda da segunda parte da Fazenda Alto Taquari, no valor nominal de R$189,4 milhões. Esta venda foi realizada em duas etapas, sendo a primeira em outubro de 2021, no valor de R$336,0 milhões. A TIR combinada das duas etapas foi de 18,6%.

O guidance da safra 2024/2025

A BrasilAgro também divulgou seu guidance da safra 2024/2025 atualizado. Em relação, a última estimativa, a empresa projeta uma área plantada de:

  • Grãos: 104.677 hectares (aumento de 5%)
  • Soja: 78.265 hectares (aumento de 1%)
  • Milho 1ª e 2ª safra: 18.820 hectares (aumento de 26%)
  • Feijão 1ª a 2ª safra: 30.582 hectares (queda de 1%)
  • Algodão: 9.794 hectares (queda de 15%)
  • Outros: 16.557 hectares (queda de 19%)

Para pasto e cana-de-açúcar, não houve alterações. Segundo a empresa, em razão das condições climáticas no Mato Grosso, com o atraso das chuvas dentro da janela ideal de plantio, a companhia reduziu em 1,6 mil hectares a área destinada ao algodão, migrando para o cultivo de soja.

Apesar desse ajuste, a área total plantada apresentou um crescimento de 3% em relação à safra anterior e um desvio de 1% em comparação à estimativa inicial.

A empresa também revisou o mix de culturas, que resultará em um incremento de 4% na produção total de grãos e algodão. “Esse resultado é decorrente, principalmente, do aumento de 43% na produção estimada de milho safrinha, quando comparada à projeção inicial. Essa alteração reflete a otimização da área plantada, visando maximizar a rentabilidade da produção agrícola”, disse a companhia.

Veja os comunicado da BrasilAgro

 

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar