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Braskem aguenta até o pior cenário, diz UBS

27 maio 2020, 16:25 - atualizado em 27 maio 2020, 16:26
Usina da Braskem
À prova de tudo: Braskem tem caixa e estrutura para aguentar um ano cheio de problemas (Imagem: Divulgação/Braskem/Facebook)

Pandemia de coronavírus, recessão… dois temas que tiram o sono da maioria dos brasileiros não deve preocupar a Braskem (BRKM5). A avaliação é do UBS, em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (27) e obtido pelo Money Times.

Segundo o banco suíço, mesmo no pior cenário, a maior petroquímica das Américas teria condições de sobreviver.

“Não vemos a liquidez da companhia como uma preocupação”, afirmam Luiz Carvalho e Gabriel Barra, que assinam a análise. “Mesmo no cenário de maior estresse, cremos que a companhia ainda pode gerar caixa”, acrescentam.

A dupla observa que o nível de endividamento da Braskem, equivalente a 4,3 vezes a dívida líquida sobre o ebitda, até poderia ser vista como um risco de curto prazo, mas pondera que seu perfil de vencimentos é bastante equilibrado. Apenas US$ 200 milhões vencem neste ano.

Compensação

Além disso, apesar da queda da demanda, o UBS acredita que a Braskem pode sustentar seus resultados, neste ano, com a forte desvalorização do real, frente ao dólar, que lhe garante mais receitas, e a queda acumulada de 50% da nafta (matéria-prima importante).

Os riscos que a Braskem corre são mais conjunturais, do que operacionais, segundo o UBS. Entre eles, estão o excedente de oferta global de produtos petroquímicos, os problemas ambientais causados por sua produção de sal-gema em Alagoas, e uma possível revisão de contratos no México.

Tudo somado, o banco suíço reafirmou sua recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 28. O valor indica um potencial de alta de 5,7% sobre a cotação de fechamento desta terça-feira (26).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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